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Atacante do Ceará comemora retorno após oito meses suspenso por doping

Cléber entrou no segundo tempo do empate contra o Ituano, nesta sexta-feira (28), e foi aplaudido na Arena Castelão

Atacante Cléber em seu retorno após oito meses suspenso

Aos 18 minutos do segundo tempo, boa parte dos mais de 20 mil torcedores do Ceará que estavam na Arena Castelão, em Fortaleza, na noite desta sexta-feira (28), levantou e aplaudiu de pé a entrada do atacante Cléber na partida contra o Ituano, pela Série B.

Oito meses depois, ele voltava a jogar uma partida de futebol após cumprir uma suspensão por ter sido flagrado em exame antidoping de rotina, realizado em novembro de 2022.

“Agradecer a Deus pelo meu retorno, estou muito feliz. É muito ruim a gente não fazer o que ama. Estou feliz pelo retorno, mas triste pelo resultado”, disse Cléber ao SporTV, logo ao fim do 1 a 1 contra o Ituano.

Cléber, de 26 anos, foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem em 10 de julho e condenado a oito meses de suspensão, com a pena retroativa à data da coleta de seu exame, em novembro de 2022. Com isso, ele pôde voltar a treinar e a jogar imediatamente.

O jogador estava suspenso provisoriamente desde dezembro de 2022 após o exame feito antes do jogo do Campeonato Brasileiro da Série A contra o Juventude, em 11 de novembro, ter dado positivo para uma substância proibida.

O tamoxifeno é utilizado comumente no tratamento do câncer de mama, mas é proibido pela Wada (Agência Mundial Antidoping) porque favorece o desenvolvimento da musculatura, dando força física a atletas de maneira desproporcional.

Cléber, revelado pelo Icasa-CE, sempre negou ter ingerido a substância de maneira proposital. Ele tem 123 jogos pelo Ceará, onde chegou em 2020, com 23 gols.

“O Cléber surpreendeu positivamente, porque eram oito meses parado. Fez ótimos treinos, se readaptou rápido. Claro que falta algum ritmo, mas é incrível como ele teve essa evolução em tão pouco tempo e me senti bem em colocá-lo em campo”, disse o técnico do Ceará, Guto Ferreira.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.