Na próxima segunda-feira (10), o atacante Cléber, do Ceará, será julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. O jogador está suspenso provisoriamente desde dezembro de 2022 após exame feito após jogo do Campeonato Brasileiro da Série A contra o Juventude, em novembro, ter dado positivo para substância proibida.
O tamoxifeno é utilizado comumente no tratamento do câncer de mama, mas é proibido pela Wada (Agência Mundial Antidoping) porque favorece o desenvolvimento da musculatura, dando força física a atletas de maneira desproporcional.
Cléber, 26 anos, sempre negou ter ingerido a substância de maneira proposital.
“Esclareço que nunca fiz uso intencional de qualquer substância proibida e jamais atuaria com o objetivo de buscar uma vantagem indevida. Eu dedico minha vida ao esporte e respeito muito o jogo justo e limpo. Por isso, optei, de boa-fé e de modo a colaborar com as autoridades, por aceitar uma suspensão preventiva, até que tenhamos maiores informações sobre o ocorrido”, disse Cléber no fim do ano passado.
O Ceará suspendeu o contrato do atacante, que devido à suspensão não pode nem treinar nas dependências do clube. O jogador contratou um escritório de advocacia para tratar do caso, e o departamento jurídico do Vovô acompanha.
Há expectativa de que o período em que ele já esteve suspenso, seis meses, seja abatido de uma eventual pena. Na época em que foi suspenso, Cléber interessava ao São Paulo.