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Abel Ferreira cobra novamente sobre gramado do Allianz: ‘Tem que colocar um novo’

Após vitória de 2 a 1 sobre o Santos, treinador do Palmeiras disse que criticado campo precisa de manutenção e que está prejudicando o time

Veiga marcou o primeiro gol do Palmeiras na partida

No fim de 2023, o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, reclamou do gramado sintético do Allianz Parque, em São Paulo, onde seu time manda suas partidas. Entrou 2024, e o o problema persiste. Na quarta-feira, contra a Inter de Limeira, o atacante Bruno Rodrigues se machucou e o clube analisa se o problema foi o campo. Após vencer o Santos neste domingo (28), no mesmo palco, Abel disse que é preciso trocar o gramado.

“Quando cheguei aqui, em 2020, não reclamava do gramado. Era top. Mas aqui no Brasil, por causa de shows, poluição, calor, muitos jogos, o gramado não dura dez anos, como se previa. É preciso manutenção. Soube que em 30 dias trocam, colocam grama nova e a película. Se me chamarem para uma reunião, vou dizer a minha opinião. Isso não está prejudicando só os adversários, está prejudicando o Palmeiras”, disse Abel Ferreira.

Após o jogo contra a Inter de Limeira, uma foto conseguida pelo UOL mostrava a chuteira de um jogador do time com muita grama presa nas travas. Isso prende o pé do atleta no campo e pode causar as lesões.

“No Brasil se joga muito. O campo do Corinthians é top, mas só o Corinthians joga lá. Fomos jogar no Fortaleza [Arena Castelão) e a grama horrível, e é grama, não sintético. No Maracanã, um dos principais estádios do Brasil, o principal, jogamos lá já com o gramado horrível. No sintético é preciso de manutenção. Manutenção. E não é para o bem do Abel Ferreira, é para o bem do Palmeiras”, disse o treinador.

O Palmeiras fará agora dois jogos fora do Allianz Parque. Na quarta, pelo Paulistão, visita o Bragantino, no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. No domingo (4) disputará a Supercopa do Brasil contra o São Paulo, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.