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A resposta do treinador foi franca: o objetivo do clube é ficar entre os 10 primeiros colocados. Na sequência, Seabra citou o contexto da Série A do Brasileirão.
“Temos que ter clareza dos nossos objetivos e do contexto do campeonato. Há outras competições que atravessam o campeonato e condicionam os resultados. Há outro aspecto, que é a janela do meio de ano, com muitos investimentos. Há equipes de peso em torneios como a Libertadores, que a partir do momento que saem, jogam com mais frescor o Brasileirão. Nosso desafio é permanecer entre os 10. Ótimo ser líder, não é casual, os jogadores estão cientes da entrega e da capacidade de competir”, afirmou Fernando Seabra, antes de concluir.
“Vai depender da nossa capacidade de ser resiliente, independente da posição, para lutar e nos manter entre os 10. Esse é o nosso principal. Vamos dar a vida para nos manter no nicho, como demos hoje. Cada jogo, vamos planejar com a intenção de vencer. Fora ou em casa. Do campeonato, conhecendo o campeonato, é mais difícil”, completou o treinador.
A situação na Série A
O Bragantino, agora, soma 23 pontos, e precisa torcer contra
O Vasco, com 11 pontos, é o atual 15º colocado. O time de Fernando Diniz corre risco de entrar na zona de rebaixamento nesta rodada.
Com a Data Fifa de junho, Vasco e Bragantino só voltam a campo no dia 12 de junho. O Cruzmaltino visita o São Paulo, no Morumbis. O Massa Bruta recebe o Bahia, no Nabi Abi Chedid.
Confira, abaixo, outras respostas de Fernando Seabra, técnico do Bragantino:
Análise da partida
“O que temos que valorizar é a qualidade, entrega e nível de doação no dia a dia da nossa equipe. Precisamos iniciar o jogo com Juninho como zagueiro. O Pedro Henrique sentiu algo no último movimento antes do aquecimento. Com a entrada do Guilherme, o Juninho vira zagueiro, Vinícius passa para o lado direito... Entortou a equipe toda, mas manteve a estrutura que estudamos para a partida.
Jogar aqui, neutralizar e competir da forma como competimos, valoriza e ressalta a capacidade desse grupo de lidar com situações adversas e buscar soluções úteis para o jogo. O Vasco não perdia aqui desde novembro. O Bragantino nunca havia vencido aqui. Sabemos do ambiente que se cria aqui, como o Vasco é agressivo na defesa e ataque. O Vasco trocou quase 800 passes, é muito difícil defender. Mostra a força do que esse grupo está construindo.”
Marcação do Bragantino
"É difícil enfrentar a forma como o Diniz organiza as equipes. Há autonomia dos jogadores para aplicar o plano de jogo, há muita concentração de um lado do campo. Precisamos buscar ajustes. O adversário tem suas qualidades, impõe suas dificuldades, e buscamos encontrar soluções. No segundo tempo, equilibramos o jogo de associação e aproximação, mas tivemos dificuldades em tirar os cruzamentos.”
