A 1ª Comissão Disciplinar do STJD julgará John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, no dia 15 de abril, às 13h. O empresário norte-americano foi denunciado em dois artigos do Código Brasileira de Justiça Desportiva após não apresentar ao Tribunal as provas que afirma ter comprovando corrupção na arbitragem brasileira.
A denúncia aconteceu após entrevista de
Por não ter atendido o Tribunal dentro do prazo, o empresário norte-americano foi denunciado nos seguintes artigos:
- Artigo 220-A inciso I: deixar de colaborar com os órgãos da Justiça Desportiva e com as demais autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares, com pena de R$ 100 a R$ 100 mil
- Artigo 223: deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão, resolução, transação disciplinar desportiva ou determinação da Justiça Desportiva, com pena de multa de R$ 100 a R$ 100 mil, além de suspensão por 90 a 360 dias.
O prazo se encerrou em 11 de março, e John Textor não enviou os supostos áudios ao STJD. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, José Perdiz de Jesus, fez o pedido de instauração de inquérito solicitado pela Procuradoria para investigar
Em 9 de março, John Textor publicou um vídeo em seu site no qual reforça que recebeu um áudio que foi “validado e autenticado”. Segundo o proprietário da SAF do Botafogo, a partida em questão foi de uma “divisão menor”, que não envolve o Botafogo ou a disputa do Campeonato Brasileiro de 2023.
A defesa do norte-americano afirma que o despacho “impõe uma ilegal exibição de documentos” por parte de John Textor, que declarou estar “reunindo evidências para, em cerca de 30 dias, prestar maiores esclarecimentos aos torcedores” do Botafogo. Além disso, a defesa alega que a investigação não é da competência do STJD
Em entrevista na última quarta (3), no Estádio Nilton Santos,
Os documentos e vídeos citados por Textor, de acordo com o dirigente, provam que jogadores manipularam resultados no futebol brasileiro nos últimos anos.
A Polícia Civil está investigando o caso junto ao Ministério Público. Em 2023,