Óscar Romero foi oficialmente apresentado como jogador do Botafogo, nesta quinta (27), e o meia promete brigar por uma vaga entre os titulares. Aos 31 anos, o paraguaio chega para ser mais uma opção de criação no Glorioso, que tem Eduardo como principal nome da função, mas descartou vir para ser uma “alternativa”.
“Venho para lutar por uma vaga. Tenho experiência suficiente para ganhar minha vaga. Respeito todos companheiros, mas todos jogadores que chegam ao clube têm o propósito de jogar. Não é diferente comigo. Venho lutar por uma vaga e ajudar o Botafogo. É a minha mentalidade”, afirmou Romero, destacando que atuou em diferentes funções ao longo da carreira.
“Ao longo da minha carreira, joguei em distintas posições. Na direita, na esquerda, como meia. Aprendi a jogar em várias posições. Dependerá do técnico, falaremos sobre onde vou me encaixar em campo. Quero estar bem, concentrado e ajudar ao máximo o clube, o time, para que o Botafogo possa cumprir seus objetivos neste ano”, seguiu.
Óscar Romero foi regularizado pelo clube nesta quarta (27). O jogador realiza uma espécie de pré-temporada desde que desembarcou no Rio de Janeiro, no dia 20 de março, e ainda não treinou com o grupo. O paraguaio estava livre desde fevereiro, quando deixou o Pendikspor, da Turquia, e sua última partida foi em 17 de janeiro.
Neste período, Óscar manteve a rotina de treinos com um preparador físico, no Paraguai, e afirmou estar em boas condições, deixando a estreia a cargo da comissão.
“Meu último jogo foi em janeiro, na Turquia, mas sempre fui profissional. Quando estive fora do campo, sempre treinei para estar bem fisicamente. Não é diferente neste caso. Trabalhei no Paraguai, estou bem fisicamente. A comissão avaliará para saber quanto estarei à disposição”, avaliou Óscar, que passa a vestir a camisa 70.
No Botafogo, Óscar Romero reencontrará Gatito Fernández. Os dois foram formados nas divisões de base do Cerro Porteño, onde atuaram juntos entre 2013 e 2014. O meia e o goleiro - que é o atleta mais longevo do grupo alvinegro - também jogaram pela seleção do Paraguai entre 2014 e 2019.
Óscar revelou que conversou com Gatito e com seu irmão, Ángel, jogador do
“Falei com meu irmão (Ángel), com Gatito, que está aqui há anos, palavras muito boas do clube. Por isso estou aqui, muito feliz”, afirmou Óscar.
Óscar Romero em sua apresentação como reforço do Botafogo
“Se vê o Botafogo, de fora do Brasil, de forma diferente, um projeto distinto, e foi isso que me ajudou a decidir a estar aqui. Perguntei aos que estão no Brasil há mais tempo e no clube. Todos me falaram bem do projeto, do que estão fazendo no clube, uma mudança radical. Quero somar a esse projeto”, completou o meio-campista.
Um dos clubes mais ativos na busca por reforços em 2024, o Botafogo chega a
Confira outras respostas de Óscar Romero, novo reforço do Botafogo:
Convite do Botafogo
“No momento que o Botafogo se comunica comigo, me encheu de orgulho e satisfação. Sabemos que o clube tem uma tradição muito importante no país. É um desafio muito importante na minha carreira. O futebol brasileiro é um dos melhores do mundo. Então, vir a uma instituição que projeta boas coisas, tem projetos importantes para o futuro, me motivou em todos aspectos em estar aqui.”
Como se encaixar no Botafogo
“Vi os últimos jogos, é uma equipe muito rápida, sai no contra-ataque, tem atletas velozes pelos lados. Posso me associar com os companheiros, é um pouco da minha característica. Foi muito bem no ano passado, uma lástima ter escapado o campeonato, mas é um bom elenco. Do meu lado, espero ajudar a equipe.”
Conversa com Gatito Fernández
“A conversa completa não vou dizer, mas falamos antes de chegar. Joguei muito com ele no Cerro e na seleção paraguaia. O conheço muito bem e me falou muito bem do Botafogo. Está aqui há muito tempo, passou por todas situações. Falou sobre o futebol brasileiro, palavras lindas sobre o clube. Espero ajudar o clube e experienciar as coisas que ele pôde nesses anos.”
Semelhanças com Ángel Romero
"Ángel é muito famoso aqui, são tantas perguntas sobre ele (risos). Diferença, corporal, não há. Somos parecidos, mas cada um tem sua característica dentro de campo e personalidade. Meu irmão é atacante, sou um mais meio-campista. Admiro muito a sua carreira no Corinthians, que é difícil de jogar pela pressão, assim como o Botafogo. Soube brigar e ir adiante. O admiro muito. Espero ter minha própria história no Botafogo.”
Experiência na Libertadores
“A Libertadores eu joguei algumas edições, é um torneio muito difícil. Todos devem estar preparados mentalmente e na questão do elenco, para suportar os campeonatos e a Libertadores. O Botafogo tem a possibilidade de mostrar e dar um salto na América do Sul ao fazer uma grande Libertadores. Quero ajudar com a minha experiência e dar o máximo ao clube. E, quem sabe, quem não sonha em ganhar a Libertadores?”
Escolha pelo número 70
“Meu número, historicamente, é o 10. Usei em todos clubes. Essa é uma homenagem a Garrincha, um ícone aqui. Por isso o número 70.”