Chegou ao fim, de forma melancólica, a passagem de Lucio Flavio como treinador do Botafogo.
“Não tenho que ter a preocupação com que as pessoas falam de mim. Eu sei quem eu sou. Se eu estou no Botafogo é porque as pessoas sabem do meu potencial e conhecimento, não apenas por eu ter sido um atleta, mas porque me preparei para essa função. A partir do momento que tem a saída de um profissional, eu subo, mas em nenhum momento me efetivaram. Já saiu a notícia, o profissional (Tiago Nunes) vem, e vai ter contato com um grupo com potencial”, comentou.
O interino ainda destacou que o novo treinador terá um bom tempo para conhecer o grupo do Botafogo, a partir de quarta-feira (15), quando a nova comissão técnica chega. A estreia de Tiago Nunes será no dia 23 de novembro, no Castelão, diante do Fortaleza.
“Além do Tiago, ele está vindo com uma comissão com pessoas que eu já tive contato ou trabalhei. Hoje as pessoas têm muitas informações ao que se passa nas equipes. O Tiago é um profissional do futebol e sabemos da qualidade dele. o que eu passo é que ele vai enfrentar um gripo de bons valores, homens e que estão lutando para fazer o Botafogo campeão. É dar continuidade ao trabalho. Temos cinco jogos, vamos passo a passo. Ele terá a Data Fifa para conhecer os jogadores na visão dele. Vai ser um tempo bom para ele se preparar”, falou.
Confiança no título
Foram oito jogos no comando do Botafogo de forma interina e Lucio Flavio venceu apenas dois jogos, com outros dois empates e quatro derrotas. A equipe não vence há seis jogos, que tirou o Glorioso da ponta do Brasileiro para a vice-liderança, com dois pontos a menos que o Palmeiras. Mesmo assim, ele ainda acredita.
“Nós não perdemos jogos com o adversário sendo muito superior a nós, mas por detalhes, como deixar de fazer uma falta tática, por exemplo. Os resultados negativos sequenciais atrapalham nessa questão. A equipe continua alerta nas dificuldades e sabe que ainda está nas nossas mãos”, afirmou.
Veja outras respostas
Trabalho com o elenco profissional
“No primeiro turno, eu não estava diretamente envolvido com o elenco profissional, eu era treinador do sub-23. Eu só vim para cá a partir da saída do Castro. Lá não tínhamos a mesma estrutura, eu acompanhava, mas não tínhamos a mesma estrutura. Cada treinador tem sua ideia, o Castro tinha a dele e o Bruno a dele. É difícil você perceber muitas vezes a forma como a equipe jogava o treinador que veio substituí-lo tinha uma forma diferente da que o Luís jogava. isso não trouxe um conforto e em outros jogos a equipe foi bem, mesmo ele alterando a forma de condução de como era a equipe com o Castro. Cada profissional pensa de uma forma”.
Mental do elenco
“O mental pesa para os dois momentos, seja para quando você está vencendo o jogo, quanto para o momento quando você leva o gol, quando surge o medo de uma virada do adversário. Sabíamos que não poderíamos perder esse jogo hoje. Não podemos deixar de lado esse ponto importante conquistado hoje”.