O resultado e o desempenho do Botafogo diante do Patronato não foram os ideais, mas o técnico Bruno Lage viu pontos positivos no empate em 1 a 1 com o time argentino, que garantiu a vaga do Alvinegro nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Após sua estreia, o português valorizou poder dar oportunidades a atletas que não vinham atuando tanto e a chance de conhecer todo o elenco.
“Temos a oportunidade de conhecer os atletas, os que jogam, os que entram, ver como saem entrando ao longo da partida. São situações diferentes. Foi importante dar oportunidades. Mati (Segovia) ainda não havia sido titular”, afirmou Bruno Lage na entrevista após o jogo no Nilton Santos.
“Diego (Hernández) ganhou minutos. Gatito voltou a jogar. Nós sentimos isso jogando, dando minutos. O resultado do primeiro jogo (contra o Patronato )nos deu essa oportunidade”, completou o português.
Classificado para as oitavas de final da Sul-Americana, o Botafogo enfrentará o Guaraní, do Paraguai, na próxima fase. Os jogos serão nas semanas dos dias 2 e 9 de agosto. Pelo Brasileirão, o líder volta a campo neste domingo (23), quando enfrenta o Santos na Vila Belmiro, pela 16ª rodada da Série A.
Confira outras respostas de Bruno Lage, após sua estreia pelo Botafogo:
Avaliação e pontos positivos da estreia
“Nós queríamos ter ganho o jogo. Saímos daqui hoje com o conhecimento ainda maior do grupo. O que tiro de positivo é o conhecimento do grupo. Há um exemplo do meu lado (Gatito Fernández). A equipe vem de uma sequência de jogos muito pesada, muitas vezes a mesma escalação e nós precisamos mesclar. Por ter muita gente sem ter os 90 minutos, sentiu-se uma quebra que é normal principalmente para quem não tem ritmo. Até pelo o que foi o primeiro jogo e a sequência, fizemos a gestão perfeita.”
Escalação e papel de Lucio Flavio
“O Lucio (Flavio) foi importante para o Cláudio e para nós, nos passou muitas informações. Não foi poupar, a gestão de tudo que envolve é outra. Foram nossos melhores 11, equilibrados, que nos permitiram ter uma qualidade por 70 minutos. Depois, por sentirmos que Tchê Tchê e Luis Henrique poderiam sentir pela temporada que fazem, mudamos. Sentimos que era uma equipe equilibrada e competente.”
Pressão de assumir o Botafogo neste momento
“Uma coisa é o resultado. Quando se ganha, nem tudo está bem. Quando se perde, nem tudo está errado. Uma é o resultado, outra é o processo. Pressão é igual de todo lado. A pressão que me coloco é máxima. Me sinto completamente à vontade, viemos para trabalhar, ajudar a equipe a ser melhor, aos jogadores serem melhores. A pressão está completamente ultrapassada.”
