Para vencer o Patronato-ARG por 2 a 0, nesta quarta (12), e abrir vantagem nos playoffs da Copa Sul-Americana, o Botafogo precisou superar a péssima condição do gramado do Estádio Presbítero Bertolomé Grella, em Entre Ríos, província da Argentina a cerca de 500km da capital Buenos Aires. Feito que foi muito valorizado pelos atletas alvinegros após a vitória sob comando de Cláudio Caçapa.
“Bastante frio, não estamos acostumados, cariocas, acostumados com calor. Correspondemos. O campo não nos ajudou, gostamos de ficar com a posse de bola, o campo dificultou. Graças a Deus conseguimos nos sair bem e com a vitória”, disse o atacante Janderson em entrevista à Paramount+.
“Tinha muita água no campo, tentamos jogar, mas vimos que não iríamos conseguir e então tivemos que nos adaptar. Isso é botafogo, estamos mostrando dia a dia porque o Botafogo está da maneira que está", afirmou Di Plácido, envolvido na jogada que o Botafogo pediu a expulsão de Chamorro, que acertou o rosto do lateral-direito com o cotovelo. Segundo o próprio, foi um lance normal de jogo.
“Não estou sentindo dor, me anestesiaram, deram quatro ou cinco pontos. Foi de jogo, ele botou o braço, eu cabeceei junto, são circunstâncias o jogo, faz parte”, disse o argentino à Paramount+.
Com o resultado, o Botafogo pode até perder do Patronato por um gol de diferença no jogo de volta, na próxima quarta (19) no Nilton Santos, que avançará para as oitavas de final da Copa Sul-Americana. Garantido na próxima fase, o Guaraní, do Paraguai, aguarda o vencedor do confronto dos playoffs.