O CEO da SAF do
Segundo o dirigente, o projeto contempla todas as categorias do futebol e já está em andamento, embora detalhes ainda estejam sob sigilo por questões contratuais e regulatórias.
“O que se dá para dizer é que o Bahia vai ter um CT novo. Nossa visão é ter o melhor centro de treinamento da América do Sul para o futebol tanto de base, quanto feminino e masculino”, afirmou Aguirre.
“É um tema extremamente complexo. Questões de infraestrutura, meio ambiente, regulamentação, têm que ser trabalhadas com bastante confidencialidade [...] Estamos com o maior cuidado porque há muitas variáveis que têm que ser perfeitamente equacionadas”, acrescentou.
Desde 2020, o Bahia utiliza o CT Evaristo de Macedo, em Dias D’Ávila, na região metropolitana de Salvador. Antes disso, treinava no Fazendão, na capital baiana. A nova estrutura será um passo estratégico no plano de crescimento do clube sob gestão do City Football Group (Grupo City).
Dívida milionária zerada
Durante a entrevista, Raul Aguirre também revelou que os últimos dois anos de administração do Grupo City foram suficientes para zerar a dívida do Bahia, que era superior a R$ 300 milhões.
“O Bahia, para efeito prático, já pagou toda a dívida que existia. O que falta a gente não pode pagar por questões burocráticas, alguma negociação que não encerrou. O grosso da dívida, mais de R$ 300 milhões, foi pago”, garantiu.
“Não temos dívida. Os aportes do Grupo City não geram passivo, geram obrigação de retorno através de resultados esportivos e incremento de receitas. Esse é o ciclo virtuoso de um time vencedor e que se relaciona no mercado em um outro patamar”, complementou.
Projeção de receita
Ele ainda destacou que os aportes recebidos pelo clube não representam passivo, mas sim investimentos vinculados ao desempenho esportivo e ao crescimento de receitas, que para 2025, será acima de R$ 400 milhões, segundo o executivo.
“As receitas do clube têm crescido a um ritmo composto de 35%. No primeiro ano crescemos 24%; e esse ano vamos crescer 50%. Receitas operacionais projetadas em mais ou menos R$ 360 milhões. Se somar a venda de atletas, vamos passar confortavelmente de R$ 400 milhões de receitas”, concluiu.