Dos dois maiores goleiros da história recente do futebol brasileiro, Rogério Ceni, atualmente treinador do Bahia, e Ederson, goleiro do Manchester City e da Seleção Brasileira, encontraram-se na Inglaterra para um bate-papo divulgado nesta sexta-feira (29) pelos canais oficiais do Esquadrão. Em clima amistoso, os dois trocaram uma série de elogios.
🧤💬 Nosso Rogério Ceni bateu um papo especial com o goleiro do @ManCity e da seleção brasileira, @edersonmoraes93, durante visita ao primo inglês em dezembro, e você confere tudo aqui. #CFG #BBMP pic.twitter.com/0Y4rPtArvw
— Esporte Clube Bahia (@ecbahia) December 29, 2023
Vale lembrar que Machester City e o Bahia SAF pertencem ao Grupo City. Nas últimas semanas,
No encontro dos goleiros, Ederson começou por fazer uma revelação. “Rogério é um grande ídolo que eu tenho no futebol, que eu carrego. É uma inspiração”, afirmou.
“Comecei aos 9 anos como lateral-esquerdo, mas tinha muita dificuldade para correr e fui para goleiro. Foi aí que comecei a acompanhar a trajetória. Você [Ceni], o Marcos, duas grandes referências que tenho. E você é especial pela forma como você jogava, foi um dos pioneiros nesse assunto de jogar com os pés, e naquele tempo não tinha o mesmo valor hoje”, disse o goleiro da Seleção.
Rogério Ceni destacou que Ederson é, para ele, um dos cinco melhores goleiros do mundo na atualidade, mas o melhor quando o assunto é domínio da bola com os pés.
“Com certeza etá no ‘top-5' do mundo, mas com os pés, sem dúvida, diria que é o melhor do mundo para construir jogo. Por isso, o City é tão diferente em matéria de construção de jogo”, disse o técnico do Bahia.
Estamos falando de um goleiro brasileiro e um goleiro que faz história no futebol mundial”, continuo Ceni, antes de arrematar: “Consigo ver a mim mesmo quando vejo você jogar”, disse para Ederson.
No bate-papo, Ceni ainda fez um balanço da temporada pelo Bahia, e destacou que a permanência na Série A foi pouco para o que o futuro aguarda para o Esquadrão nos próximos anos. Por fim, o técnico deu uma camisa do Bahia e a luva do jogo que encerrou a carreira, em 2015, para Ederson.