Renato Paiva, técnico do Bahia, exaltou o fato de sua equipe ter terminado a Copa do Brasil sem perder: a eliminação para o Grêmio, nas quartas de final, foi nesta quarta-feira (12), mas após dois empates por 1 a 1, em Salvador e na Arena, em Porto Alegre, e com derrota por 4 a 3 nos pênaltis.
E, para o treinador, jogar de igual para igual contra o atual terceiro colocado do Campeonato Brasileiro da Série A, principalmente nessa segunda partida na casa do rival, mostra que o Bahia pode crescer na temporada e terminar com melhor campanha no Nacional - hoje ocupa a incômoda 16ª posição, com 13 pontos.
“Quem esperava um massacre, aqui, não existiu esse massacre. Jogamos olhando nos olhos deles, claro que em alguns momentos um time que ataca tanto quando o Grêmio vai ter alguma vantagem, mas estivemos firmes e tenho orgulho de meu elenco”, disse Paiva.
Ele afirmou que o time treinou cobranças de pênalti nos dias que antecederam ao confronto, e que o critério usado para a escolha dos batedores foi eficiência nos treinos e estar mais “quente” na partida. Por isso Lucas Mugni, que tem bom aproveitamento em cobranças de pênalti, não bateu. Cauly, Cicinho e Gabriel Xavier erraram.
“Cauly e Cicinho foram os que tiveram melhor desempenho nos treinos, não erraram. Mas aqui é outra situação. Contra o Santos, quando passamos nos pênaltis [nas oitavas de final], eu estava certo, meu colega do Santos, não. Hoje é o Renato [Portaluppi, do Grêmio], eu não. Assim funciona”.
O Bahia se despediu da Copa do Brasil com oito jogos, quatro vitórias e quatro empates.