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Bahia exorciza tabu de 27 anos com triunfo nos pênaltis contra o Santos; relembre

Esquadrão não vencida uma disputa nas penalidades na Arena Fonte Nova desde 1996; um goleiro não defendia pênalti na equipe há mais de dois anos

Marcos Felipe foi decisivo na classificação do Bahia na Copa do Brasil

Para além de garantir classificação às quartas de finais na Copa do Brasil, o triunfo do Bahia diante do Santos, nesta quarta-feira (31), serviu também para exorcizar dois tabus que rondavam o clube. O Esquadrão de Aço não vencia uma disputa por pênaltis diante da sua torcida, na Arena Fonte Nova há 27 anos.

De acordo com levantamento realizado pelo estatístico Pedro Pereira, do Bahia Números, o último êxito do Bahia nos pênaltis na Fonte Nova havia sido na Taça Maria Quitéria de 1996 contra o Internacional.

“Por campeonatos oficiais, o último triunfo havia sido contra o Sport, no primeiro turno do Brasileirão de 1988", observou Pedro Pereira. Na época, quando as disputas acabavam empatadas, as equipes iam para a disputa das penalidades.

Outro tabu quebrado pelo Bahia diante do Leão foi o “simples” fato de um goleiro da equipe voltar a defender um pênalti. O fato não acontecia há mais de dois. O último a defender uma cobrança havia sido o goleiro Matheus Teixeira, que pegou uma cobrança do meia Jorginho, na final da Copa do Nordeste 2021, contra o Ceará. O Bahia terminou como campeão.

Novo tabu a caminho

Classificado nos pênaltis diante do Santos, nesta quarta-feira (31), o Esquadrão chegou à fase que tem sido o seu calo histórico: as quartas de finais.

Esta é a fase em que o Bahia chegou mais longe neste que é o principal torneio nacional do país. Em 32 participações, o Tricolor alcançou as quartas de finais em oito oportunidades. E jamais conseguiu ir adiante. Foram sete eliminações nas sete tentativas anteriores, em 1989 (Grêmio), 1990 (Flamengo), 1999 (Juventude), 2002 (Atlético), 2012 (Grêmio), 2018 (Palmeiras) e 2019 (Grêmio).

Jornalista, natural do Recife, é atualmente correspondente do portal Itatiaia Esporte na região Nordeste. Com mais de uma década de experiência no jornalismo esportivo, tem passagens pela Folha de Pernambuco, Diario de Pernambuco, Superesportes e NE45. Em Portugal, trabalhou por O Jogo e Sport Magazine.