O Atlético enfrenta um momento delicado após perder por 1 a 0 para o Athletico-PR, em Curitiba, em partida atrasada da 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. A derrota, marcada pelo gol de Cuello ainda no primeiro tempo, não apenas manteve o Galo estagnado na décima posição com 42 pontos, mas também acendeu um alerta vermelho para a equipe comandada por Gabriel Milito.
O resultado negativo se soma a uma série preocupante de desempenhos abaixo do esperado. O Atlético agora acumula quatro jogos consecutivos sem marcar gols no Brasileirão, uma estatística que não ocorria desde 2010. Além disso, o time mineiro não vence há sete partidas na competição nacional, independentemente de utilizar titulares ou reservas.
Crise de desempenho individual e coletivo
A equipe alvinegra tem apresentado problemas tanto no aspecto coletivo quanto individual. Jogadores que costumavam ser decisivos, como Hulk, Paulinho e Scarpa, não vêm conseguindo fazer a diferença nas partidas. O único atleta que mantém um bom nível de atuação é o goleiro Everson, frequentemente eleito o melhor em campo nas últimas apresentações.
O comentarista Edu Panzi, da Itatiaia, aponta uma crise individual no Atlético e também coletiva. “O que preocupa é que individual e coletivamente o Atlético não está funcionando. Quando coletivamente não funcionava, algumas peças decidiam, Hulk, Paulinho, Scarpa, Arana. Mas ninguém está decidindo”.
“O Atlético tem 14 dias para se reinventar. E é para se reinventar em todos os aspectos, coletivamente, individualmente, mentalmente. Está tudo ruim. Você não consegue tirar nada”, prosseguiu o comentarista.
“Nos últimos dez jogos, o Atlético teve uma vitória. Se aumentar para os últimos 20 jogos, são seis vitórias, nove derrotas e cinco empates. Nos últimos 30 jogos, dez vitórias, 11 derrotas, nove empates. Estamos a duas semanas da final da Libertadores, e o momento do Atlético é péssimo”, agregou Panzi.
Preocupações às vésperas da Libertadores
O momento ruim do Atlético gera apreensão entre torcedores e analistas, especialmente considerando que a final da Copa Libertadores está marcada para daqui a duas semanas. O adversário na decisão, o Botafogo, vive fase oposta, disputando o título do Brasileirão e com jogadores em alta na Seleção Brasileira.