A decisão do Campeonato Brasileiro de 1999, entre Atlético e Corinthians, teve vários ingredientes para garantir a ela lugar de destaque na história da competição. E isso já começa aos 15 segundos do primeiro jogo da final, em 12 de dezembro, no Mineirão, quando o atacante Guilherme abriu o placar para o Galo.
A bola na rede do camisa 7 atleticano foi a mais rápida da história das decisões do Brasileirão. E neste mesmo jogo, Guilherme ainda alcançou outro recorde. É o único jogador a alcançar um hat-trick numa partida final do Brasileirão.
A vitória do Atlético por 3 a 2 deixou o clube a mais uma vitória da taça ou dois empates, pois o regulamento previa a disputa de três partidas. E ela foi necessária, pois em 19 de dezembro de 1999, quando eram completados 28 anos do primeiro título brasileiro atleticano, o Timão venceu por 2 a 0, no Morumbi, forçando o terceiro confronto e tomando novamente a vantagem.
Nesta segunda partida, os atleticanos reclamaram demais de um possível pênalti do volante Márcio Costa, que jogou improvisado como zagueiro, e que não foi marcado por Márcio Rezende de Freitas.
Por ter realizado melhor campanha na fase classificatória, o Corinthians entrou em campo dia 22 de dezembro de 1999, também no Morumbi, precisando do empate para ser campeão. O Atlético precisava vencer.
O Galo pressionou demais em busca do gol que garantiria a taça. O Timão se defendeu bem e teve nos contra-ataques uma grande arma. O goleiro Dida foi uma grande peça corintiana e se transformou em peça importante na conquista do bicampeonato brasileiro em sequência pelo Corinthians, que fez a festa com o empate por 0 a 0.
No ano anterior, o time do Parque São Jorge já tinha levantado a taça após bater outro mineiro, o Cruzeiro, na decisão.