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A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ainda não finalizou todos os acordos pelos direitos de transmissão da competição. Na sexta-feira (12) da semana passada,
O problema é que a Globo pede exclusividade absoluta nos quatro jogos que teria direito a passar no SporTV, em TV fechada. Isso faria com que o GOAT, que comprou todas as partidas da competição, com exceção do Santos como mandante, que são exclusivos da Globo em negociação feita diretamente com o clube, perderia por rodada quase metade da partidas que acertou com a CBF, de nove a dez no total.
Esse impasse, revelado pela Máquina do Esporte e confirmado pela Itatiaia, faz com que, neste momento, somente quatro dos dez jogos da primeira rodada, que serão entre sexta (19) e terça (23), tenham transmissão:
- Santos x Paysandu - sábado (20) - 16h30 (de Brasília) - Globo (afiliadas de Santos e Pará) e Premiere
- Operário-PR x Avaí - sexta (19) - 19h (de Brasília) - TV Brasil
- Amazonas x Sport - sábado (20) - 17h (de Brasília) - TV Brasil
- Ponte Preta x Coritiba - domingo (21) - 18h (de Brasília) - TV Brasil
Com isso, seis jogos estão, neste momento, sem qualquer tipo de transmissão com imagem:
- Botafogo-SP x América - sexta (19) - 19h (de Brasília)
- Novorizontino x CRB - sexta (19) - 19h (de Brasília)
- Chapecoense x Ituano - sábado (20) - 15h30 (de Brasília)
- Ceará x Goiás - sábado (20) - 18h 9de Brasília)
- Vila Nova x Guarani - segunda (22) - 21h (de Brasília)
- Brusque x Mirassol - terça (23) - 21h (de Brasília)
A TV Brasil já assinou o contrato com a CBF, portanto vai poder utilizar seu direito a três jogos por rodada já a partir deste final de semana.
É, por enquanto, a única emissora em TV aberta para a competição. Na reunião da semana passada, os clubes pediram, apurou a Itatiaia, que mais uma TV aberta, de maior alcance, feche contrato. A CBF procurou Band, SBT e Record, mas até agora não houve avanço.
Para aberta, a Globo só tem interesse em contratos pontuais, como fez com o
A Globo não se pronunciou sobre o assunto. O Canal GOAT afirmou que não comenta a respeito de negociações em andamento. E a CBF informou que continua as conversas e que preza pelo interesse dos clubes.
Empresa deixou na mão
A decisão da Brax pegou a CBF e os clubes de surpresa. Dez equipes enviaram uma carta à empresa pedindo explicações sobre o contrato e não tiveram resposta. O caso pode ir à Justiça, já que o acordo previa um valor médio de R$ 240 milhões anuais. A Brax não se pronunciou sobre o assunto.
Com isso, a CBF foi ao mercado oferecer os direitos de transmissão. Diferentemente da Série A, que até 2024 eram negociados individualmente por cada clube, e a partir de 2025 pelos blocos da Libra e da Liga Forte União, na B quem vende é a confederação brasileira, com repasse da verba aos participantes.