Athletico-PR e Barcelona acertaram, na manhã deste sábado (8), a transferência do atacante Vitor Roque. Em uma negociação por cerca de R$ 400 milhões (74 milhões de euros), a segunda mais cara da história do futebol brasileiro, o atacante assinará até junho de 2029 com o clube espanhol.
Agora, a venda de Vitor Roque só “perde” para a transação entre Santos e Barcelona por Neymar, em 2013. À época, o atacante foi negociado por 88,4 milhões de euros.
Segundo o ge, os valores incluem a transferência fixa, bônus e também impostos na negociação. Clube atual de Vitor Roque, o Furacão manterá 20% dos direitos econômicos.
América receberá mais de R$ 32 milhões
Como a venda fixa foi acertada em 40 milhões de euros (R$ 213,4 milhões) e o América possui 15% dos direitos do atleta, o time mineiro receberá R$ 32 milhões pelo negócio.
Cruzeiro receberá pouco mais de R$ 2 milhões
Clube formador de Vitor Roque, o Cruzeiro terá direito a 1,076% da transação, o clube celeste receberá cerca de R$ 2,3 milhões pela transferência.
Cruzeiro busca valor milionário na Justiça
O Cruzeiro segue na tentativa de receber uma quantia milionária pela saída litigiosa de Vitor Roque. A diretoria celeste tenta angariar mais de R$ 56 milhões por meio da Justiça. Pelo time principal, o centroavante anotou seis gols e uma assistência em 16 jogos.
Revelações importantes foram feitas no segundo episódio da série “A Virada”, que conta histórias de bastidores do Cruzeiro, e segue em exibição no Globoplay e Sportv, plataformas da TV Globo.
“O caso está na CNRD. A gente está bastante otimista em que vamos ter sucesso. São dois processos: um trabalhista, onde teve depósito de R$ 24 milhões para todos os clubes (Cruzeiro e América), e nós estamos buscando os 27 (milhões de reais); e tem também uma causa cível, no valor de R$ 56 milhões. Tudo soma quase R$ 100 milhões pelo Vitor Roque”, revelou Alexandre Cobra, secretário-geral do Cruzeiro, no segundo capítulo da série.
Duas ações tramitam sobre o tema Vitor Roque: na Câmara Nacional de Resoluções e Disputas (CNRD) e na Justiça do Trabalho.
Na CNRD, o Cruzeiro questiona que fez uma proposta de renovação ao atacante antes de o Furacão depositar em juízo, em abril de 2022, os R$ 24 milhões -- na Justiça do Trabalho --, que culminou com a saída do atacante. Na Câmara Nacional de Resoluções e Disputas, o Cruzeiro pede os R$ 56 milhões.
Na Justiça Trabalhista, o Cruzeiro tenta a correção dos R$ 24 milhões. O clube quer mais R$ 3 milhões (totalizando R$ 27 milhões). Na primeira audiência, a equipe celeste acabou não tendo seu pedido deferido. E, por isso, recorreu.