Desde 2021 na função de diretor executivo de futebol profissional do Al Nassr, da Arábia Saudita, o brasileiro Marcelo Salazar orgulha-se de ter tido um papel relevante na maior transição da história do clube - a chegada do ídolo português Cristiano Ronaldo e o boom do futebol no país. Acompanhando de perto a disputa do Mundial de Clubes, que está sendo sediado no país árabe e terá final disputada entre Fluminense e Manchester City, nesta sexta-feira (22), o pernambucano celebrou o investimento feito pela nação no esporte mais popular do mundo.
“Está sendo uma competição muito boa tecnicamente. Tem jogos interessantes, um excelente público e, para melhorar ainda, a final que todos queriam, entre Flu e City. Está sendo uma ótima oportunidade de reencontrar grandes players do futebol mundial e discutir pessoalmente sobre as recentes mudanças no mundo da bola, além do papel do futebol árabe nessas mudanças”, reconheceu.
Apesar do investimento recorde batido pelos times árabes nas últimas janelas, a equipe representante do país, o Al-Ittihad, do francês Karim Benzema, deixou a desejar e foi eliminada pelos egípcios do Al Ahly. Salazar lamenta, mas reconhece que o fator físico e a chegada há pouco tempo de Marcelo Gallardo ao comando time pesou contra o desempenho da equipe.
“Um jogo de uma equipe só não diminui os méritos da Liga. Estamos falando de um torneio onde todos, exceto o Al-Ittihad, são campeões continentais. O Al Ahly é uma grande equipe e penso que o fator físico foi decisivo para a derrota do Al-Ittihad, que havia jogado 3 dias antes. Foi notória a diferença entre as equipes nesse quesito. Além disso, o pouco tempo de trabalho de Marcelo Galhardo à frente também é outro fator que jogou em contra dos anfitriões. Apesar disso, foi um prazer poder acompanhar ao vivo, no estádio, os jogos do mundial”, elogiou.