Aos 22 anos, Igor Paixão já vive seus momentos de glórias no futebol. Natural de Macapá-AP, o atacante, que ganhou notoriedade no Coritiba, chegou à Europa e já levantou seu primeiro troféu. E não só isso, teve participação decisiva na conquista.
Em sua primeira temporada no Feyenoord-HOL, Igor Paixão ajudou o time a sair da fila de cinco anos sem o título nacional e participou ativamente da conquista. Afinal, o camisa 14 marcou nove gols e deu seis assistências, tendo influência direta em 15 gols da equipe.
Como acontece com quase todos os jogadores brasileiros, a chegada na Holanda foi difícil - cultura nova, tipo de jogo diferente, novos companheiros. Tudo isso pesou para o jovem atacante, que rapidamente se firmou entre os titulares da equipe que faturou o 16º caneco nacional, superando PSV e Ajax.
“Acho que quando existe a mudança de país, também há a questão do estilo de jogo. Não vi uma diferença técnica grande em relação ao Brasil, mas claramente é uma realidade diferente. Amadureci muito como jogador e pessoa neste primeiro ano atuando aqui na Holanda”, contou em entrevista exclusiva à Itatiaia.
O título holandês foi o segundo como profissional de Igor Paixão. Em 2022, ele ajudou o Coritiba na conquista estadual, sendo destaque da equipe.
“A sensação é a melhor possível. Trabalhei muito por essa oportunidade no futebol europeu. Então consegui me destacar e ver que todo meu esforço, sacrifício e empenho se transformaram em resultados é muito gratificante”, disse.
“Hoje estou com o nome marcado na história do Feyenoord. Lógico que conseguir fazer gols, assistências, me destacar em grandes jogos também é fruto de grandes profissionais que estiveram ao meu lado. Foi uma temporada de estreia muito especial, sem dúvidas”, celebrou Paixão.
Revelado pelo Coritiba, Igor Paixão tem passagem por empréstimo pelo Londrina, mas ganhou destaque em seu retorno ao Coxa. Lá, ele atuou em 84 jogos com 21 gols marcados e 15 assistências.
Ele foi a venda mais cara da história do Coritiba. Na época, o atacante deixou o clube por 8 milhões de euros (cerca de R$ 41,6 milhões na época). O Coxa ainda detém 20% dos direitos econômicos.
