Romário voltou ao futebol profissional, mas ficou no banco de reservas durante os 90 minutos. Aos 58 anos, o craque foi relacionado novamente depois de 15 anos, quando jogou uma partida no próprio, e viu do banco seu time vencer.
Com uma assistência e um gol, o ex-atacante do
Mas para quem veio ver o craque, apenas acompanhou suas reações no banco de reservas, que não foram muitas. Romário passou a maior parte do tempo sentado e sequer aqueceu com os outros jogadores do elenco. Foram cinco alterações e o Baixinho não entrou.
Muitos anos depois, o Estádio de Giulite Coutinho ficou com a casa cheia. A imprensa em peso esteve para ver de perto o retorno do eterno camisa 11 do futebol brasileiro. Estacionamento lotado, comércio local funcionando a todo vapor. Tinha que ser com Romário.
Presidente eleito do América em novembro do ano passado, o craque realiza o sonho de seu pai, que sempre foi torcedor americano. Seu Edevair morreu em 2008 e não chegou a ver o filho no clube em 2009. Agora, como homem-forte do clube, ele promete devolver o América aos seus momentos de glória.
Seu filho, Romarinho, esteve ao seu lado no banco de reservas e participou de alguns minutos da partida. Além deles, o América ainda tem o veterano zagueiro Fabrício, ex-Cruzeiro, Flamengo e Vasco
Do primeiro ao último minuto, do lado de fora do estádio e nas filas para a entrada, Romário foi ovacionado. O Baixinho trouxe esperança ao torcedor americano, que vive seus piores momentos na história, longe da elite do futebol carioca e do futebol nacional.
A torcida não saiu tão frustrada do Giulite Coutinho. Afinal, viu seu time estrear com o pé direito na competição. Faltou o gosto de ver Romário novamente desfilando seu talento. Oportunidades não faltarão.
O que importa é que só de ser relacionado para o duelo, o Baixinho já fez o América reviver seus melhores dias. Casa cheia, apelo da imprensa e do público e vitória para uma das mais tradicionais equipes do futebol carioca.