Em busca do tricampeonato mundial, Argentina e França decidem a final da Copa do Mundo no domingo (18), às 12h (de Brasília), no Lusail Stadium. Companheiros de Paris Saint-Germain (PSG), Kylian Mbappé e Lionel Messi serão os donos dos holofotes durante o confronto. Enquanto o atacante francês defende o título mais cobiçado do planeta, o hermano busca o feito que Maradona conquistou em 1986.
Sob os comandos de Lionel Scaloni e Didier Deschamps, além dos camisas 10, dois jogadores assumiram um protagonismo inesperado no decorrer da competição e, coincidentemente, apresentam números semelhantes neste Mundial. Com a missão de desafogar as responsabilidades ofensivas de Mbappé e Messi, Olivier Giroud e Julián Álvarez têm dado conta do recado.
‘Sorte’ e competência
Maior artilheiro da história por seu país, com 53 gols, Giroud - que já marcou quatro na Copa -, foi titular em cinco dos seis jogos da equipe na Copa, tendo sido reserva somente contra a Tunísia. Na ocasião, a França já havia confirmado a classificação para as oitavas e utilizou toda a formação reserva diante dos africanos na terceira rodada da fase de grupos.
Em 2018, Giroud foi campeão mundial e cumpriu um papel tático importante, mesmo sem marcar nenhum gol. Desta vez, o camisa 9, que se tornou titular com a lesão de Karim Benzema, é o vice-artilheiro do torneio, com quatro gols. A marca é idêntica à quantidade de gols feitos por Álvarez, que virou titular da Albiceleste somente no terceiro jogo, contra a Polônia.
Na derrota inesperada de estreia para a Arábia Saudita e contra o México, Lautaro Martínez foi o escolhido para começar a trajetória na formação inicial da Argentina. Depois disso, Scaloni decidiu mexer e deu certo. Desde então, Álvarez, que atuou quatro vezes como titular e outras duas como reserva, tem sido o coadjuvante de Messi na Copa do Mundo.