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Dia a dia na Copa do Mundo: 8 de dezembro

Itatiaia traz momentos marcantes das Copas em todos os dias do Mundial do Catar

Geoffrey Charles Hurst pois ele é o único jogador a alcançar um hat-trick numa final de Copa do Mundo

Do enviado especial a Doha, no Catar - A Copa do Mundo tinha toda sua história dentro de campo escrita num intervalo de apenas 64 dias, entre 27 de maio e 30 de julho - período que abrigou as 21 edições anteriores do torneio, entre 1930 e 2018. A Copa nunca havia sido disputada entre novembro e dezembro - mas há datas históricas para o futebol neste período!

Confira:

8 DE DEZEMBRO

- Nasce em Ashton-under-Lyne, na Inglaterra, em 1941, Geoffrey Charles Hurst, atacante que carrega uma marca significativa na história da Copa do Mundo, pois ele é o único jogador a alcançar um hat-trick numa partida final da competição. Isso aconteceu em 1966, quando os ingleses superaram a Alemanha na decisão fazendo 4 a 2, em partida disputada no Estádio de Wembley, em Londres. Um dos seus gols é muito polêmico, pois posteriormente imagens mostraram que a bola não entrou. Este tento foi alcançado na prorrogação. Reserva do time comandado por Alf Ramsey, Hurst alcançou a titularidade com a lesão de Jimmy Greaves.

- Nasce em Antuérpia (Bélgica), em 1891, John Langenus, árbitro que apitou a primeira final da Copa do Mundo, quando o Uruguai bateu a Argentina por 3 a 1 no Centenário, em Montevidéu. Ele só aceitou comandar o jogo após ganhar um seguro de vida e a certeza de que sairia do estádio direto para o porto para pegar um navio que o levaria de volta à Europa. Ele trabalhou ainda em 1934 e 1938, quando apitou a vitória do Brasil sobre a Suécia por 4 a 2, na disputa do terceiro lugar.

- Nasce em Bron (França), em 1963, Éric Poulat, árbitro que apitou a goleada de 4 a 1 da Seleção Brasileira sobre o Japão, em 22 de junho de 2006, em Dortmund, na Alemanha, pela última rodada da fase de grupos. Este jogo é histórico porque o Brasil enfrentou Zico, que era o treinador da equipe japonesa. Além disso, foi diante dos japoneses que o atacante Ronaldo igualou a marca do alemão Gerd Müller, então maior artilheiro geral da história das Copas, com 14 gols. O Fenômeno balançou a rede duas vezes no confronto.

Alexandre Simões é coordenador do Departamento de Esportes da Itatiaia e uma enciclopédia viva do futebol brasileiro