Às vésperas da estreia da Argentina na Copa do Mundo, Lionel Messi concedeu coletiva à imprensa nesta segunda-feira (21) e comentou sobre as suas expectativas para a competição no Catar. Na ocasião, o craque do PSG afirmou que está se sentindo bem para atuar pela albiceleste, que estreia no Mundial nesta terça-feira (22), às 7h (no horário de Brasília), contra a Arábia Saudita.
“Me sinto muito bem fisicamente. Na verdade, chego em um grande momento, tanto no pessoal quanto no físico. Escutei que não estava bem, que treinei separado por uma pancada, mas nada demais”, afirmou.
De acordo com Messi, a Argentina desembarcou no Catar com muita confiança e com equilíbrio técnico no grupo entre todas as posições. Comandados por Lionel Scaloni, os hermanos não perdem há 36 partidas.
“Não sei se chegamos melhor, mas é verdade que estamos ganhando e nos dá muito mais tranquilidade. Faz a gente trabalhar de outra maneira. As pessoas não ficam tão ansiosas e tão tensas com o resultado. Lembro muito do grupo de 2014, que era parecido e muito unido. Sabíamos o que íamos buscar. Nos dá muita confiança”, complementou.
Última Copa de Messi é especial?
"É um momento diferente da temporada, com menos jogos. Sempre me senti bem com a sequência de jogos. Foi o que tentei para chegar aqui, não fiz nada especial. Me cuidei e trabalhei como em toda minha carreira. Será minha última chance de conseguir esse grande sonho que todos temos. Mas, além disso, não fiz nada em especial”, ponderou.
Apoio de outros povos pela Argentina
“Saber que gente de todo o mundo torce por mim me faz sentir muito agradecido. Sempre recebi carinho, é uma mostra disso. Me sinto motivado pelo que sinto em toda parte do mundo. Cada um tentará o melhor para sua seleção. Tentaremos começar da melhor maneira”, disse Messi.
Momento mais feliz da carreira?
“Não sei se é o momento mais feliz, mas estou muito bem. Estou mais maduro e tento aproveitar ao máximo cada momento e aproveitar tudo que tenho para viver, como na Copa América. Hoje, acho que aproveito muito mais. Antes, só pensava em jogar. E jogávamos a cada três dias e não dava tempo de me divertir, mas queria mais, queria seguir ganhando. Às vezes, deixava passar coisas importantes que vivi em minha carreira”, concluiu o argentino.
*Com informações de Marcelo Bechler
