Wellington Campos, enviado especial ao Catar - Estreante em convocações para Copa do Mundo, o atacante Pedro, jogador do Flamengo, era só alegria no primeiro treino da Seleção Brasileira, neste domingo (20), no estádio Grand Hamad, em Doha, no Catar.
“A gente fica feliz de estar aqui, sem dúvida nenhuma é um sonho se realizando. A cada dia treinando, com esse ambiente gostoso de Copa do Mundo. Então tem que estar alegre, tem que estar feliz sempre”, disse Pedro, na zona mista, após o trabalho em campo.
Um dos nomes de mais peso do atual Flamengo, Pedro alcançou a convocação com 29 gols em 59 jogos pelo Flamengo neste ano. Com a camisa do Brasil foram dois jogos e um gol. Ele atuou contra a Venezuela, nas Eliminatórias Sul-Americanas, e contra a Tunísia, amistoso.
“Eu briguei para jogar mais. Briguei é uma forma de falar. Queria jogar. No início do ano eu estava muito mal mentalmente, perdi a parte forte que tenho em mim. Mas a adversidade vem para nos fazer mais forte, e eu consegui ser resiliente no momento que tinha que ser. Hoje poder vir para a Seleção é uma honra. No meio do ano voltei a ter a sequência que sempre quis ter no Flamengo, ser titular, jogar jogos grandes. Agradecer a oportunidade, espero poder conquistar esse título”, falou.
Crianças no treino
Pedro também falou sobre a presença de crianças de um projeto social do Catar no treinamento deste domingo.
“Sempre bom estar recebendo essas crianças, que como eu começam desde cedo a amar o futebol, a brincar de jogar bola. Tentamos receber elas com muito carinho e amor. Sempre bom estar convivendo e brincando com eles. Vai ficar marcado na vida de cada um ali”, comentou.
Richarlison e a concorrência no ataque
Apesar da amizade com Richarlison, e Pedro destaca a importância do jogador para o grupo, também fora de campo, há uma concorrência entre os dois por uma vaga no time.
“Ele é um cara muito extrovertido. É um grupo muito alegre, muito feliz, mas sério quando tem que ser, quando precisa trabalhar. É um ambiente muito alegre, o brasileiro é assim, e temos que ser assim nos treinos e nos jogos. O Richarlison tem esse jeito engraçado de ser, que ajuda muito o grupo”, analisou.
“É uma briga sadia. O professor Tite é quem escolhe, mas o mais importante é que o Brasil está muito bem servido, jogadores no seu mais alto nível, todos bem em seus clubes, então todos que forem jogar darão o seu melhor para o Brasil”, completou.