A apresentadora
Em meio às comemorações do Mês da Consciência Negra, Ewbank destacou o significado da decisão: “Há quase três meses a gente celebrava uma vitória contra o racismo no Brasil. E, hoje, direto de Salvador, neste mês que nos pede consciência para que lembremos da herança escravocrata que herdamos, a gente volta para propagar mais uma vitória contra o racismo, desta vez em Portugal”, escreveu.
A Justiça portuguesa sentenciou Adélia Barros a oito meses de prisão, aplicando a chamada “pena suspensa”, que permite o cumprimento em liberdade, porém com a condição de não reincidir no crime por quatro anos.
Apesar disso, a condenação foi vista como um marco por Giovanna Ewbank, que frisou a importância de usar sua visibilidade na luta contra o racismo. “Sabemos que essa vitória acontece por termos visibilidade e por sermos brancos. Sabemos que somos mais ouvidos que quaisquer mãe ou pai negros que ainda são silenciados. Sabemos. E não podemos parar – principalmente se o nosso privilégio fizer diferença numa luta. É esse o nosso papel, é esse o papel da branquitude”, declarou.
A IstoÉ Gente lembra que o episódio de injúria racial ocorreu enquanto a apresentadora, o marido
Giovanna relembrou que essa é a primeira condenação desse tipo no país, o que a fez celebrar a conquista. “Esta é a primeira vez que a lei portuguesa condena uma pessoa em consequência do racismo. A mulher que agrediu nossos filhos - que são crianças - foi condenada a oito meses de prisão”, afirmou.
A publicação foi acompanhada de uma imagem simbólica, mostrando as mãos entrelaçadas dos cinco membros da família.