O músico Caçulinha, que morreu na madrugada desta segunda-feira (5) aos 86 anos, estava internado há mais de uma semana o Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, onde se recuperava de um infarto.
A informação foi confirmada pelo perfil oficial do músico no Instagram. “É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada”, lamentou o perfil oficial do maestro nas redes sociais.
O velório de Caçulinha ocorrerá na Capela do Cemitério São Paulo, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, a partir das 11h. O enterro do músico será mesmo local, às 16h.
Caçulinha ficou famoso em todo Brasil em razão das participações no programa Domingão do Faustão, da TV Globo, e pela criação de trilhas sonoras para a emissora. Ele também dedicou a vida à MPB, com mais de 30 discos gravados.
“O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas, deixa um legado imenso de amor à arte”, continuou o post em homenagem ao músico.
Carreira
Rubens Ântonio da Silva tinha a música desde cedo em sua vida, sendo sobrinho e filho, respectivamente, de Caçula e Mariano, dupla de violeiros do interior de São Paulo.
Com o fim da dupla de Caçula e Mariano, Rubens assume o apelido de seu tio e passa a se apresentar com seu pai no duo como Caçulinha, nome que seria reconhecido em todos os seus outros trabalhos.
Ele gravou seu primeiro disco solo em 1959 e, após ele, foram mais de 30 discos com diversos estilos musicais como Sertanejo e Bossa Nova.
Já na TV, passou pela Rede Record, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta e também pela Rede Globo, onde ficou 19 anos em colaboração com o apresentador Fausto Silva.
*Com CNN Brasil
