No ar em “Cheias de Charme”,
Após a novela, Simone se mudou para Nova York, nos Estados Unidos (EUA), para estudar artes cênicas. À época, ela vendeu todos os seus bens pessoais e viajou com US$ 1,5 mil, cerca de R$ 8,3 mil. Orientada por sua advogada, ela tirou o Green Card e, após ter o visto aprovado, seguiu para o país norte-americano.
“Eu não sou uma pessoa que veio de uma família de milionários, nem de herdeiros. Sempre tive que correr atrás do meu ganha-pão e ajudar a minha família. Quando eu soube que eu tinha que estar nos Estados Unidos, eu vendi tudo o que eu tinha. Vendi tudo mesmo assim. Roupa. Tudo”, detalhou em entrevista ao colunista Gabriel Perline, da Contigo!.
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Com a pandemia, ela viu as dificuldades aumentarem. “Eu dei aula de teatro musical em escola pública para criança de seis anos de idade, dei aula de escola de dança normal, dei cursos também, trabalhei de babá, trabalhei de faxineira, trabalhei de helper, que é como se fosse uma arrumadeira também no Hotel Fasano, que é um hotel inclusive conhecido aí no Brasil, trabalhei de garçonete, trabalhei em catering. Fiz de tudo”, comentou.
A atriz de “Cheias de Charme” relata que conseguiu apenas um papel no espetáculo “The Lost Colony”, durante o período de três meses. “As pessoas acham que a gente que já fez novela, a gente que a gente tem vida de princesa, vida glamorosa. E nós não temos. Alguns, sim, outros não”, disse.
Atualmente, Simone mora em Orlando, nos EUA, mas está disposta a voltar ao Brasil para trabalhar. Ela conta que, até chegou a se “disponibilizar”, mas que ainda não conseguiu uma oportunidade.