Ouvindo...

Morte de MC Zói de Gato completa 15 anos; relembre a história do funkeiro paulista

Artista morreu em acidente de carro em 2009, aos 16 anos, quando começava a ganhar destaque no cenário da música; história do funkeiro foi contada em documentário

MC Zói de Gato tinha 16 anos quando morreu em um acidente de carro

A morte de MC Zói de Gato, nome artístico do funkeiro paulista Denner Augusto Sena da Silva, completa 15 anos nesta terça-feira (9). O jovem, que iniciou sua carreira em 2007 e surgiu como um grande talento do gênero, morreu em acidente de carro no dia 9 de abril de 2009, ao retornar de um show na zona Sul da capital paulista.

Denner começou sua carreira no funk em 2007, usando a música para falar da realidade da Vila Natal, o bairro em que vivia, além de denunciar violências e excessos da polícia. ‘Amor Só De Mãe’ e ‘Eu não quero buxixo’ foram os principais sucessos do funkeiro que, mesmo surgindo em uma época em que a internet ainda não era tão acessível quanto hoje, acumula milhões de visualizações no YouTube e outras plataformas.

Leia também

Morte de MC Zói de Gato

MC Zói de Gato saía de um show no baile da Maria Mariah, em Parelheiros, quando sofreu um acidente de carro no fim da madrugada do dia 9 de abril de 2009. Além do funkeiro, uma jovem também morreu no acidente, enquanto duas pessoas ficaram feridas.

A história do funkeiro foi contada no documentário ‘MC Zói de Gato – A voz da favela’, lançado em 2018 e com produção de Kelvy Lopes. Familiares e amigos do cantor foram entrevistados, incluindo o funkeiro MC Brankim, que estava com Zói de Gato no dia do acidente fatal. Em entrevista ao portal Kondzilla, o cantor revelou que o amigo foi de ônibus para a apresentação e voltou de carro.

‘Lembro do dia da morte dele como se fosse hoje. Ele [Zói de Gato] foi pra esse baile de ônibus, porque o funk não dava rios de dinheiro como hoje. Foi numa quarta feira, trombei ele no “Maria Mariah” [casa noturna], tiramos uma onda, ele fez o show e eu fui embora”, explica Brankim. “Depois, acordei com a ligação de que ele tinha sofrido o acidente, porque tava voltando pra casa de carona. Até hoje é difícil de acreditar, com certeza ele seria um cara estourado hoje em dia’.


Participe dos canais da Itatiaia:

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.