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Antônio Fagundes chega a BH com comédia sobre casais em terapia

O ator conversou com a Itatiaia sobre a peça e os bastidores

Baixa Terapia fica em cartaz nos dias 10, 11 e 12 de novembro

O ator Antônio Fagundes desembarca na capital com o espetáculo cômico “Baixa Terapia”, em cartaz no grande teatro do Sesc Palladium. As apresentações acontecem nos dias 10, 11 e 12 de novembro. A peça é sucesso no Brasil e no exterior desde 2017 e traz temas sérios de maneira leve e atual para deleite da plateia.

Mais de 400 mil espectadores já viram a montagem em São Paulo, Rio de Janeiro, Estados Unidos e Portugal. O elenco é formado pelos atores Antônio Fagundes, Ilana Kaplan (vencedora do prêmio Shell com o espetáculo), Mara Carvalho, Alexandra Martins, Fábio Espósito e Guilherme Magon.

A peça conta a história de três casais que não se conhecem, se encontram inesperadamente em um consultório para sua sessão habitual de terapia, mas, dessa vez, descobrem que a psicóloga não estará presente. Ela deixou a sala preparada para recebê-los com um pequeno bar onde não falta whisky e uma mesa com envelopes, contendo instruções de como deverão conduzir essa sessão.

O objetivo é que todas as questões sejam resolvidas em grupo. Cada envelope traz uma situação mais engenhosa que a outra, transformando a sessão num caos hilariante. E o final é surpreendente.

A Itatiaia conversou com Fagundes sobre a peça, bastidores e o ofício do teatro. Confira:

Por que o público se identifica tanto com os temas abordados na peça?

A peça tem uma universalidade, ela tem um enfoque extramente humano e faz com as pessoas não escapem. Elas enxergam ali um amigo, um parente. E os problemas levantados são atualíssimos, apesar de ter sido escrita em 2013. Mas a maior força está na comédia. O público ri o tempo inteiro. Já chegamos a contar: é uma gargalhada a cada 30 segundos.

A peça fala de temas sérios e mesmo assim as pessoas dão boas gargalhadas. O que você pensa disso?

A comédia tem uma força extraordinária. A comédia sempre foi perseguida pelo poder, porque sempre desnudou os problemas do poder e da sociedade. Então, através do riso, você consegue tocar em assuntos sérios, relaxar e aí então até mesmo pensar uma solução para o problema. A comédia é muitas vezes considerada um gênero de segunda categoria. Mas a gente sabe que isso não é verdade.

Pode falar um pouco sobre o desfecho da peça?

No final da peça, nós deixamos uma mensagem que faz com que a plateia repense o espetáculo desde o começo. A comédia é instigante, é provocadora e faz com você leve os problemas que te fizeram rir para casa, ao contrário do drama, que te faz resolver tudo ali no calor da emoção.

Há artistas que consideram o teatro mais emocionante que a TV. É o seu caso?

Penso diferente: eu me dei a emoção de fazer a televisão, a minha vida sempre foi fazendo teatro. Ao longo da minha vida, eu fiz teatro, talvez, ininterruptamente. Talvez eu tenha feito mais teatro do que televisão. O teatro, como eu costumo dizer sempre, é a pátria do ator, é lá que ele erra, que ele se aventura, que ele aprofunda o seu trabalho e mantém contato diário com público. Não tem veículo que substitua essa magia.

No teatro, dificilmente, um espectador se lembra o nome do seu personagem, como em vários trabalhos que você fez na TV, como o “Zé Inocêncio” de Renascer. No teatro, o que você acha que permite uma assinatura?

A televisão tem a vantagem de você voltar e poder assistir. Renascer ta aí para quem quiser assistir. Então, mesmo que seja feito um remake, sempre vai ter a primeira versão no ar. O teatro, não! Tem aquela coisa do efêmero. Aquele espetáculo é único, ele não se reproduzirá. Essa magia da relação pessoal entre o palco e a plateia é insubstituível. Mesmo que você não consiga rever, você vai ficar com aquela sensação de que alguma coisa modificou em você.

Gostaria de falar algo especial para o público mineiro?

Sim! O público mineiro é maravilhoso. Essa é a segunda vez que a gente vem a Belo Horizonte e, da primeira vez, fomos muito bem recebidos.

SERVIÇO

Baixa Terapia

Duração: 90 min Classificação etária: 14 anos

Local: Grande Teatro Sesc Palladium - Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro

Data: 10 a 12 de novembro - sexta-feira às 21h, sábado às 18h e domingo às 17h

Não será permitida a entrada do público após o início do espetáculo.

Ingressos:

Plateia 1 - R$ 160,00 (inteira)

Plateia 2 - R$ 140,00 (inteira)

Plateia 3 - R$ 120,00 (inteira)

Plateia 4 - R$ 100,00 (inteira)

Vendas: https://abrir.link/uIs8u e bilheteria do teatro

Ingressos para acesso aos bastidores:

Ingresso bastidores inteira Plateia I:

R$260,00 (R$ 100,00 - visita guiada pelos bastidores do teatro, camarins e acesso aos atores + R$ 160,00 inteira - ingresso para a apresentação da peça).

Ingresso bastidores meia entrada Plateia I: 180,00 (R$ 100,00 - visita guiada pelos bastidores do teatro, camarins e acesso aos atores + R$ 80,00 meia entrada - ingresso para a apresentação da peça).

Ingresso bastidores inteira Plateia II:

R$240,00 (R$ 100,00 - visita guiada pelos bastidores do teatro, camarins e acesso aos atores + R$ 140,00 inteira - ingresso para a apresentação da peça).

Ingresso bastidores meia entrada Plateia II: 170,00 (R$ 100,00 - visita guiada pelos bastidores do teatro, camarins e acesso aos atores + R$ 70,00 meia entrada - ingresso para a apresentação da peça).

Ingresso bastidores inteira Plateia III:

R$220,00 (R$ 100,00 - visita guiada pelos bastidores do teatro, camarins e acesso aos atores + R$ 120,00 inteira - ingresso para a apresentação da peça).

Ingresso bastidores meia entrada Plateia III: 160,00 (R$ 100,00 - visita guiada pelos bastidores do teatro, camarins e acesso aos atores + R$ 60,00 meia entrada - ingresso para a apresentação da peça).

Ingresso bastidores inteira Plateia IV:

R$200,00 (R$ 100,00 - visita guiada pelos bastidores do teatro, camarins e acesso aos atores + R$ 100,00 inteira - ingresso para a apresentação da peça).

Ingresso bastidores meia entrada Plateia IV: 150,00 (R$ 100,00 - visita guiada pelos bastidores do teatro, camarins e acesso aos atores + R$ 50,00 meia entrada - ingresso para a apresentação da peça).