Ex-âncora do SBT, Rachel Sheherazade polemiza ao falar da emissora de Silvio Santos

O público quer ver Rachel Sheherazade, de 50 anos, em outro reality show novamente. Apesar de já ter dito que só participaria de A Fazenda 15, a jornalista respondeu à interação de Boninho, diretor do BBB, em um comentário nas redes sociais, deixando o público eufórico. Nesse domingo (22), durante live transmitida nas redes sociais, um internauta perguntou se ela entraria na “Casa dos Artistas”, reality que fez sucesso há mais de 20 anos no SBT.

“Encaro não! É na outra emissora e eu não encaro não”, negou a jornalista ao respondê-lo. Vale lembrar que a ex-âncora foi demitida do SBT há três anos e moveu processo trabalhista contra a emissora - onde ganhou projeção nacional. À época, ela era contratada pelo regime de PJ (Pessoa jurídica), mas alegou ter obrigações de quem cumpre CLT.

Além disso, Rachel contou ter sido assediada pelo dono do SBT durante o Troféu Imprensa 2017 ao relembrar episódio. Silvio Santos precisou pagar R$ 500 mil de indenização por danos morais à jornalista. Na ocasião, o dono do baú disse que ela “não foi contratada para dar opinião”, mas “pela beleza”.

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“Você começou a fazer comentários políticos no SBT e eu pedi a você para não fazer mais, não pode. Você foi contratada para ler notícias, não foi contratada para ler a sua opinião. Se quiser fazer política, compre uma estação de TV e vai fazer por sua conta”, afirmou Silvio no programa.

Rachel rebateu e disse que foi contratada para dar opiniões, mas o dono do SBT disparou: “Não. Chamei para você continuar com a sua beleza e a sua voz e ler as notícias do teleprompter, não foi para você dar a sua opinião”.

Para a juíza Raquel Gabbai de Oliveira, a postura de Silvio na cerimônia deixou a jornalista envergonhada, assim como “o espectador do programa”. Além disso, ela afirmou que a situação “vem gerando repercussões negativas até os dias de hoje”.

A magistrada entendeu que o dono do SBT “utilizou o seu poder patronal e de figura notória no meio artístico e empresarial para repreendê-la, em público, não somente como profissional, mas, sobretudo — como se pode concluir —, por questão de gênero, rebaixando-a pelo fato de ser mulher, a qual, segundo expressou, deveria servir como simples objeto falante de decoração”.