Marlei Cevada, de 48 anos, deu um susto no público ao anunciar que estava internada na UTI de um hospital em São Paulo. No sábado (2) passado, a intérprete de “Nina” e “Sangue” em programas do SBT, como “A Praça é Nossa”, explicou que tinha desmaiado no banheiro de casa e, ao chegar à unidade hospitalar, teve outro “apagão”. Nas redes sociais, ela explicou que passou por vários exames para identificar o que aconteceu com ela e, nessa quinta (7), a humorista contou que foi diagnosticada com “síndrome vasovagal”.
“Vou fazer um resumão do que aconteceu. Eu tô ótima, tô bem, já estou na minha casa. Hoje eu adquiri minha independência, que era vir pra minha casa graças a Deus. O que eu tive: todos os exames que eu fiz estão ‘belezinha’, tô ótima, acho que foi uma sucessão de coisas que gerou falta de sangue no cérebro. Eu estava sem comer, cansada, tomando remédio pra gripe, um tanto de coisa acarretou, eu tive a síndrome vasovagal, depois deem uma pesquisadinha, que é falta de sangue no cérebro”, iniciou.
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“Então, eu tô bem, muito bem. Não tomei nenhuma medicação, quando fala de UTI é pra ter mais cuidado, [diagnóstico] mais específico, mais determinante, pra saber direitinho do que se trata. E como eu tive um desmaio em casa, que me rendeu esse hematoma aqui [aponta para a cabeça], eu fui ao hospital para ver essa cabeça e lá eu desmaiei de novo. Então eu estava ‘estafada’, estava na hora de parar. Então agora eu vou reavaliar minha vida, começar a fazer outras coisas, foi uma pausa necessária, mas que deu tudo certo”, acrescentou.
Na ocasião, Marlei agradeceu o público pelas mensagens de carinho e a equipe do Hospital Villa-Lobos, em São Paulo. “Vocês foram incríveis [...] Daqui a pouco eu tô de volta trazendo alegria e causando”, prometeu.
O que é síndrome vasovagal?
Conforme o Ministério da Saúde, a síndrome vasovagal é caracterizada pela “perda transitória da consciência” e é provocada “pela diminuição da pressão arterial e dos batimentos cardíacos por ação do nervo vago, localizado na região da nuca”. A síndrome é causada “pela demora na chegada de sangue ao coração e ao cérebro”.
Dentre os sintomas, estão fraqueza, transpiração, palidez, calor, náusea, tontura, borramento visual, dor de cabeça ou palpitações. Além disso, de acordo com a pasta, “ambientes fechados ou aglomerados, ficar em jejum, horas em pé ou ansioso também são determinantes para desencadear o problema”.
Não existe um tratamento específico para a síndrome vasovagal, que é mais comum em mulheres, visto que os cuidados devem ser comportamentais. “Os portadores dessa síndrome aprendem a evitar alguns ambientes e a controlar as situações que podem desencadeá-la”.
“Outros fatores que podem levar os portadores dessa síndrome a desmaiar são: grandes emoções, sustos e ingestão de bebidas alcoólicas. Já a hidratação ajuda a controlar a pressão arterial, diminuindo as chances de desmaios [...] Em geral, as pessoas com síndrome vasovagal vivem bem. No entanto, se não forem tomados os devidos cuidados, aumentam-se os riscos de fraturas decorrentes das quedas por desmaio e a sensação de insegurança, podendo acarretar depressão e tristeza”, destaca a pasta.