Após ser elogiada por sua atuação em Travessia (TV Globo),
“Acho que estou ficando, agora, um pouco incomodada. Posso estar errada no que vou dizer, mas parece que está causando um certo medo, um receio (dos homens). Eu sou só uma mulher. Eu estou sentindo uma coisa estranha aí. O povo acha que estou cheia de contatinho (e faz uma expressão triste)”, contou Grazi.
A atriz, que admitiu gostar de tomar a iniciativa, disse que também curte quando eles chegam. “É bom para o ego, para a vaidade”, afirmou. Sobre sexo, ela também fez revelações. “Mais selvagem. É puxão de cabelo, é tapa na raba”, brincou. Além disso, a loira disse que não finge mais orgamos e contou que já fez sexo em avião.
“Eu tinha vergonha do meu corpo. Morria de vergonha do meu corpo. Pela autoestima e por coisa que já ouvi de homem falando. Quando eles querem ser cruéis, eles são. Uma vez estava numa relação em que estava tão plena sexualmente que acho que isso incomodou a pessoa. Ele começou a encontrar lugares e defeitos em mim e no meu corpo para tentar minar um pouco minha autoestima, para eu ficar controlável. E eu menina do interior... Depois que vim morar aqui fiquei mais sapeca”, revelou.
Cobranças
Referente à pressão para ser “gostosa”, Grazi disse que não “valida”, mas que ela existe. “Eu tenho um privilégio genético. Me ajuda muito. E eu gosto de exercício físico. Aí tem agora a questão da idade, que agrega à estética de outra forma. Eu tento tirar essas pressões. Elas existem. Eu trabalho com publicidade e com beleza. Ganho dinheiro com isso. Não posso ser hipócrita. Gosto de estar bonita, é uma vaidade minha”, disse.
“Como atriz, psicologicamente e como mulher. Porque a gente abre portas para outras mulheres aceitarem envelhecer. Existem produtos e tecnologia avançada na estética. Vamos usar? Vamos. Mas eu não sou nem quero me tornar o tipo de pessoa que faz tudo para estar esteticamente na idade que não é dela”, acrescentou.