Companheira de Walewska na conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Thaisa se emocionou ao falar da
“Ela foi um dos ícones de quando eu cheguei. Era uma das veteranas da Seleção Brasileira e foi um espelho para mim. Eu aprendi muito com ela, com a postura, elegância, charme, educação. É muito difícil. É inacreditável. Grande ícone. Uma representante de muita força e muito amor pelo esporte”, disse ao Sportv.
Oito anos mais nova, Thaisa chegou à Seleção Brasileira quando Walewska já tinha a medalha de bronze conquistada em Sydney, na Austrália. Em 2008, Wal foi titular na campanha do ouro em Pequim. Quatro anos mais tarde, apesar do apelo de José Roberto Guimarães, recusou convocação para Londres e abriu espaço para as mais jovens.
As jogadoras da Seleção Brasileira, muitas delas companheiras da ex-central em algum momento da carreira, souberam da morte horas antes da partida.
Uma das mais experientes do grupo, Thaisa falou sobre a tentativa em focar no jogo contra a Turquia.
“A gente estava estudando para o jogo e recebeu a notícia. É muito difícil. Dói muito. A gente tentou de alguma maneira nos fortalecer. O mundo não ia parar de girar e a gente tinha que passar por isso de alguma forma. A gente se juntou e falou que era para ser forte e chorar depois do jogo. Dói muito. Foi difícil segurar as lágrimas na oração antes do jogo”, declarou.
Super campeã pela Seleção Brasileira
Walewska defendeu a Seleção Brasileira durante boa parte da carreira. A primeira convocação foi em 1999, com Bernardinho. No mesmo ano, ela conquistou o título dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá.
O auge da carreira de Walewska foi o título dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, na China. Ela também ganhou a medalha de bronze nos jogos de 2000, em Atenas, na Grécia.
Ela também conquistou três vezes o título do Grand Prix de Vôlei: 2004, 2006 e 2008. Na última conquista, foi eleita a melhor bloqueadora do torneio.