A liderança da chave e os seis pontos em duas rodadas do Grupo A da Libertadores não refletem o momento vivido pelo Racing (ARG), adversário do Flamengo nesta quinta, às 19h, em Buenos Aires. O Rubro-Negro enfrentará uma equipe em baixa e pressionada sob o comando de Fernando Gago, vindo de quatro derrotas nos últimos seis jogos, e com desfalques de peso.
Os meias, Jonathan Gomez, Leonel Miranda e Vecchio, o zagueiro Piovi e o Carbonero estão fora da partida desta quinta. Aos 37 anos e no comando do Racing desde 2021, Fernando Gago vive seu momento de maior pressão, com o time desempenhando um futebol ruim nesta temporada.
“Racing não chega em um bom momento. Está perdendo jogos seguidos na Liga, algo incomum com Gago. Só no início de seu trabalho isso aconteceu. Ele tem um estilo de jogo próprio. Foi muito bem em 2022, com um futebol vistoso, de posse de bola. Não conquistou os principais títulos, contra Boca Jrs e River Plate, mas foi bem no ano passado”, afirmou Diego Louzan, jornalista da Rádio La Red AM, de Buenos Aires.
“Este ano começou muito mal. Conseguiu alguns resultados, mas o melhor do ano foram os 45 minutos iniciais contra o Aucas. O segundo tempo foi um desastre, quase que sofrem o empate ou perdem. Depois, muitas derrotas. São quatro e um empate nos últimos cinco jogos”, completou.
ALVO DE BOTAFOGO E VASCO É O PROTAGONISTA
Alvo das diretorias de Botafogo e Vasco na última janela de transferências, Matías Rojas é o principal nome do Racing atualmente. Meia habilidoso e de boa finalização, o camisa 10 paraguaio é o responsável pelo volume ofensivo do time de Gago.
“O cara do Racing é Matías Rojas, goleador paraguaio. Seu contrato se encerra em junho e não se sabe se ele ficará no clube. Há outros líderes, como o Moreno, o goleiro Arías e o capitão Sigali. Essa é a base do Racing”, finalizou o jornalista argentino.
O Racing enfrentará essas adversidades e o time do Flamengo nesta quinta, às 19h (de Brasília), pela terceira rodada do Grupo A da Libertadores. Nesta terça, o Ñublense venceu o Aucas, do Equador, no Chile, embolando a chave de vez. O time argentino lidera com seis pontos, enquanto os demais têm três pontos cada - tendo o Rubro-Negro um jogo a menos que os demais.