"É um patrimônio, não só um ofício. Não podemos chamar essa pessoa que fez esse acarajé, que para mim não é acarajé, é simplesmente um bolinho de feijão, de baiana, porque nós temos dois termos: baiana de acarajé de fato e de direito - aquelas que preservam a nossa cultura e que valorizam o nosso antepassado - e aquelas meramente vendedoras que vendem pelo dinheiro”, disse Rita Santos, coordenadora nacional da Abam, em vídeo postado nas redes sociais e exibido pelo “BA” - jornal de uma afiliada da Globo na Bahia.
“Essa é uma baiana que está vendendo pelo dinheiro, ela não valoriza o nosso legado e nem o nosso patrimônio, essa é minha opinião e opinião também da associação das baianas. Ela é meramente vendedora e vive para vender bolinho de feijão, porque nem acarajé ela vende”, completou Rita.
Em entrevista ao “BA”, a proprietária do Acarajé da Drica destacou: “Isso é apenas uma brincadeira em homenagem ao filme da Barbie, que tanto a gente esperava. Tivemos essa ideia para chamar atenção do cliente para que ele conheça o nosso trabalho. Não tirou o sabor, a originalidade, mas esse acarajé a gente não vai comercializar”.