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Bahia completa ciclo de um triunfo em 15 jogos e Paiva resiste às críticas

Treinador português segue intocável pelo Grupo City, apesar de sequência negativa se repetir no clube após 57 anos

Renato Paiva tem sido criticado pela torcida do Bahia

O início da administração do Grupo City, por enquanto, não tem surtiu um efeito imediato esperado por parte da torcida para esta Série A do Campeonato Brasileiro. Apesar do investimento inédito em contratações - mais de R$ 100 milhões já foram gastos em 2023 -, o Esquadrão vive um ciclo negativo de somar apenas um triunfo nos últimos 15 jogos. O técnico Renato Paiva rebate críticas e, sob a proteção do City, segue firme no cargo.

Neste domingo (16), o Bahia somou a oitava derrota em 15 rodadas na Série A, diante do Athletico-PR - foi o terceiro revés consecutivo da equipe. Sobre a ciclo de uma vitória em 15 jogos, o canal de estatística especializado no Esquadrão, o Bahia Números, destacou que momento negativo igual só havia ocorrido uma vez na história do clube, há 57 anos, em 1966.

“Obviamente é um cenário que não é bom, mas que temos que contrariar com o trabalho. Em relação ao jogo, jogamos os primeiros 20 minutos até o gol do Athletico. Num campo difícil, onde é difícil de ganhar. Mas hoje de fato só jogamos 20 minutos”, admitiu Paiva, relativamente ao último jogo.

Apesar de criticado pela torcida, o treinador português não se vê como o principal problema pelo momento delicado da equipe. Caso o Goiás vença o Atlético-MG nesta segunda-feira (17), o Bahia entrará na zona de rebaixamento do Brasileirão.

“Continuidade do trabalho não é a mim que tem que perguntar em primeiro lugar. O Paiva está confiante no trabalho que está fazendo, sebe os jogadores que tem e os adversários que têm. O jogo de hoje foi muito difícil. Continuo a fazer o trabalho de forma honesta. Todos os dias trabalho muito. Renato Paiva não é o problema. Se eu fosse o problema, a equipe não jogava tão bem vários jogos. É verdade que não vence, é verdade. Se se repetisse o resultado do Sport constantemente, aí sim, eu teria a dignidade de ir embora”, respondeu o técnico do Bahia.

Reforços a caminho

Paiva ainda falou sobre possíveis reforços que o clube está em busca durante a janela de transferências. “Há posições que entendemos que devem ser preenchidas. Não vou dizer quais. Estamos nisso todos, trabalhando na procura de jogadores. A janela de meio de ano não é tão fácil encontrar jogadores. Uns estão em atividade e outros estão de férias”, ponderou.

Entre os jogadores que deverão ser oficializados em breve pelo Esquadrão está o meia Léo Cittadini, do Athletico, e o lateral-esquerdo uruguaio Camilo Cándido, do Nacional do Uruguai.

“Dentro das opções que estamos analisando, acho que essa semana chegará algum jogador. Mas isso eu não domino, não controlo, minha parte é o treino. Espero que o Cadu [Santoro, diretor de futebol] e a equipe de análise façam o melhor para reforçar o grupo. Talvez três jogadores cheguem na equipe, mas não posso dizer posições. Vamos aguardar”, completou Paiva.

O Bahia agora volta as atenções para o jogo do próximo sábado (22), contra o Corinthians, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Jornalista, natural do Recife, é atualmente correspondente do portal Itatiaia Esporte na região Nordeste. Com mais de uma década de experiência no jornalismo esportivo, tem passagens pela Folha de Pernambuco, Diario de Pernambuco, Superesportes e NE45. Em Portugal, trabalhou por O Jogo e Sport Magazine.