A paralisação de trabalhadores da educação atinge 70% das escolas municipais e Emeis de Belo Horizonte, conforme balanço informado à Itatiaia pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte nesta quarta-feira (8), primeiro dia do movimento.
Já a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informa que a adesão “é individual de cada professor e o levantamento será feito no fim do dia”.
A categoria pede equiparação salarial de acordo com o Piso Nacional do Magistério. O prefeito Fuad Noman fez uma proposta de reajuste salarial de 5,93%, dividido em duas parcelas.
A paralisação surpreendeu pais e estudantes. Na EMEI Timbiras, que fica no bairro de Lourdes, região Centro-Sul da capital, as aulas ocorrem de maneira parcial, com três turmas no período da manhã e três na parte da tarde. “Não estava sabendo (da paralisação). Dei sorte, porque a turma do meu filho vai ter aula”, disse Sueli Ruas, mãe de uma criança que estuda no local.
Assembleia
A categoria fará assembleia a partir das 14h desta quarta-feira (8), na Praça da Estação, para definir os rumos do movimento.
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, fez uma proposta de reajuste salarial de 5,93%, dividido em duas parcelas para professores e trabalhadores concursados.
O Piso Nacional do Magistério subiu para R$ 4.420,55 após reajuste de 14,95%, porém, o piso salarial de professores da Rede Municipal de Ensino é R$ 2.507,5, o que seria uma das reinvindicações dos representantes da categoria.
Em nota, a PBH diz que sempre cumpriu com o ‘pagamento do piso nacional dos professores e os reajustes advindos das negociações englobam valores superiores ao piso proporcionalizado’.