Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho – patrono das Artes no Brasil e maior expoente da arte barroca nas Américas – ganhou lugar de honra na Sala dos Grandes de Minas, no Palácio da Liberdade, ao lado de referências como Santos Dumont, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves e Tiradentes.
A ação, que marcou o Dia da Consciência Negra, é também a primeira vez que um negro foi homenageado com tal distinção, reafirmando a importância de Aleijadinho na construção da identidade cultural e artística do Brasil e das Américas.
A obra, figura oficial reconhecida de Aleijadinho pela Lei nº 5.984, de 1972, é um óleo sobre tela de Euclásio Penna Ventura, produzida no século 19.
A inclusão do retrato de Aleijadinho ao trono de personalidades da Sala dos Grandes de Minas vai além da homenagem em si. De acordo com a Secult, é um ato de reparação histórica e celebração de sua genialidade, colocando-o ao lado de grandes nomes que moldaram a trajetória do estado e do país. Sua adição simboliza, ainda, o reconhecimento de que a história de Minas Gerais é inseparável da contribuição dos povos negros e de sua arte, cultura e resiliência.
Durante a cerimônia, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, ressaltou a importância do legado de Antônio Francisco Lisboa.
Fonte: Agência Minas