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Médica é presa dentro da UTI por não falar o estado de saúde de um paciente à PM

A médica foi acusada por policiais de desacato por não fornecer o estado de saúde de um ex-policial

Uma médica de 53 anos foi presa neste domingo (1º), dentro de uma UTI no Hospital Ipiranga, zona sul de SP, ela foi acusada por policiais de desacato por não fornecer o estado de saúde de um ex-policial militar aposentado à policiais que estavam no local.

Na versão dada pelos policiais no boletim de ocorrência, a acusação de desacato se deu porque a médica teria arremessado um documento no rosto de um tenente da PM.

Em nota a Secretaria de Saúde lamenta o ocorrido e informa que dará total apoio à profissional médica envolvida no caso.

Nas redes sociais Alexandre Kataoka, Coordenador Câmara Técnica CREMESP Conselho Regional de Medicina do Estado de SP,

“Cabe ressaltar que os médicos devem preza pelos seus deveres éticos, de sigilo e confidencialidade, como um dos maiores pilares da profissão - conforme determina o artigo 75 do Código de Ética Médica, que versa sobre o sigilo”, descreve a publicação do Dr. Kataoka.

Em nota a Secretaria de Segurança de SP diz que apura a conduta dos agentes e, se for comprovado excesso, medidas serão adotadas.

Depois de algumas horas a médica foi liberada e o registro, encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).

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