A Justiça do Rio aceitou, nesta sexta-feira (15), a denúncia do Ministério Público e tornou réu o
Na decisão, a juíza Beatriz de Oliveira Monteiro Marques, da 27ª Vara Criminal da capital fluminense, também decidiu manter a prisão preventiva de Yuri. A magistrada afirma que a “gravidade da conduta do acusado” exige que a Justiça tenha cautela em relação à uma possível soltura. “A violência reiterada decorrente da homotransfobia demanda análise criteriosa [...], já que crimes dessa natureza atingem números alarmantes em nosso país”, conclui a juíza.
Yuri tem 10 dias para responder à acusação por escrito. Além disso, a Justiça marcou uma audiência para avaliar o indiciamento do porteiro do prédio em que Victor Meyniel foi preso. Gilmar José Agostini não foi denunciado pelo Ministério Público e, por isso, não se tornou réu com a decisão de hoje.
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Relembre o caso
O ator e influenciador Victor Meyniel, de 26 anos, foi espancado na portaria de um prédio em Copacabana, no último sábado (2). A agência do ator afirma se tratar de um crime de homofobia.
Ele teria conhecido o agressor em uma boate na zona sul do Rio de Janeiro. Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre espanca Victor. O vídeo mostra o porteiro sentado e tomando café enquanto o ator era agredido.
A Polícia Civil informou que o agressor foi preso e autuado em flagrante pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica.