Ouvindo...

Membro do PCC comprou fuzil com autorização do Exercito

De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, o registro foi obtido em junho de 2021

Arma apreendida pela polícia

Um membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) conseguiu obter o certificado de registro de CAC (caçador, atirador e colecionador) no Exército Brasileiro mesmo tendo uma ficha corrida com 16 processos criminais. As informações foram divulgadas pela Folha de S, Paulo nesta quinta-feira (21/7).

Segundo a reportagem, o registro foi obtido em junho de 2021, já na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) - que tem flexibilizado o acesso a armas e munições no Brasil. Ele já foi indiciado por crimes como homicídio qualificado e tráfico de drogas.

Algumas normas publicadas são destinadas a beneficiar especialmente a categoria dos CACs.

Após receber o registro de atirador, o homem comprou duas carabinas, um fuzil, duas pistolas, uma espingarda e um revólver. O valor das armas supera R$ 60 mil.

De acordo com a polícia, para obter o certificado de registro de CAC no Exército, ele apresentou somente a certidão negativa de antecedentes criminais na 2ª instância, emitida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

As armas compradas por CACs ficam registradas no Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas).

Com o suspeito, foi apreendido também um veículo de luxo Jaguar avaliado em R$ 230 mil.

A PF disse que o membro do PCC poderá ser indiciado pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso, entre outros crimes que forem descobertos até o final da investigação.

A Rádio de Minas. Tudo sobre o futebol mineiro, política, economia e informações de todo o Estado. A Itatiaia dá notícia de tudo.