Os pais de um adolescente de 12 anos denunciaram que o garoto sofreu estupro coletivo e agressões físicas de outros alunos de uma escola pública em Recife. Segundo a família, o grupo começou a procurar por ele até mesmo dentro de sala e no intervalo, já que ele não saía por medo.
O garoto, que era novato na escola, demorou e ter contato presencial com os colegas por conta das aulas online em meio à pandemia. Tempos depois, a mãe começou a notar marcas no corpo dele, mas acreditava serem de treinos esportivos.
Por várias vezes, o jovem fingiu ir à aula, mas faltava sem que os pais percebessem. Quando a instituição entrou em contato com a família, a história veio à tona, mas a própria escola não teria acreditado na versão do menino. Sem o apoio e com medo, a família mudou de cidade.
Após registrar boletim de ocorrência, o menino foi levado também para exame no Instituto Médico Legal (IML) da cidade. O caso já é investigado pela Polícia Civil, e por conta do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os nomes dos envolvidos seguem em sigilo.
A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco afirmou que a gestão da escola prestou depoimento, e que está à disposição para ajudar na investigação. A pasta afirma que a unidade já sabia do caso desde abril.