O Brasil venceu a Eslovênia por 3 sets a 0 (25/19, 29/27, 25/19) neste domingo (15), no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, pelo quarto jogo da primeira semana da Liga das Nações Masculina de Vôlei (VNL), e encerrou a invencibilidade do adversário na competição.
Com o resultado, a Seleção Brasileira soma três pontos e agora ocupa a terceira colocação. Com nove pontos, o time de Bernardinho tem a mesma pontuação do Japão, porém, os asiáticos levam vantagem no saldo de sets ganhos x perdidos (10:3 x 11:5).
O Brasil finaliza a primeira semana de VNL, no Rio, com três vitórias e uma derrota. Além do triunfo deste domingo, a equipe venceu o Irã (3 sets x 0) e a Ucrânia (3 sets x 2)e perdeu para Cuba (2 sets x 3).
O próximo jogo da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei pela VNL é no dia 25 de junho, às 18h (de Brasília), contra o Canadá, em Chicago, nos Estados Unidos.
O Jogo
Diferentemente do
A partir daí, o Brasil mostrou bom volume de jogo e ampliou o domínio, desta vez com o saque - foram três aces seguidos de Judson - e o bloqueio afiados, após oscilações na derrota para Cuba e na suada vitória sobre a Ucrânia. Contando ainda com erros da seleção europeia, o time da casa administrou a parcial até fechar em 25 a 19 em ponto de ataque de Honorato.
O segundo set começou equilibrado, com as duas equipes se revezando à frente do placar. A Eslovênia se organizou defensivamente e, pela primeira vez no set, abriu dois pontos de vantagem, em 8 a 6, antes de o Brasil se recuperar, especialmente com bloqueios sobre o gigante Mozic, de 2m de altura, e virar para 12 a 11.
A partida continuou equilibrada, sendo disputada ponto a ponto, até os eslovenos abrirem 18 a 16 em erros de Bergmann, o que resultou em sonoras broncas de um enfurecido Bernardinho sobre o jovem. A equipe do técnico italiano Fabio Soli encaixou a recepção e as viradas de bola e abriu 24 a 21, mas os brasileiros buscaram a virada por 29 a 27, graças aos saques potentes de Darlan e os erros de Stern, abrindo 2 a 0 no jogo.
Pressionados e perto de perder a invencibilidade na Liga das Nações, os eslovenos entraram mais ligados no terceiro set, mas Cachopa e Judson impediram que os adversários se distanciassem no placar. O jogo permaneceu equilibrado até o Brasil abrir 13 a 8, aproveitando a falta de confiança dos europeus, que erravam mais do que de costume, especialmente com Stern e Mozic, os principais nomes da equipe.
Empurrado pela torcida e dominante em quadra, com muita agressividade no ataque, o conjunto verde e amarelo ampliou sua vantagem para impressionantes 19 a 10. Em outra partida decisiva de Alan, a seleção brasileira administrou a ampla vantagem e fechou a partida em 25 a 19, com ponto de Darlan, sem tomar conhecimento dos eslovenos.
