Com o fim do Pré-Olímpico de Vôlei, a pontuação das seleções no ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) sofreu alteração. No caso da Seleção Brasileira, a campanha positiva de seis vitórias e apenas uma derrota foi favorável. Já no caso das italianas, os dois reveses impactaram diretamente na posição do ranking.
Em comparação ao ranking pós Liga das Nações, definido em julho, o Brasil subiu da quarta para a terceira posição. A Itália caiu da terceira para a quinta, e a Sérvia assumiu a quarta colocação. Turquia e Estados Unidos se mantiveram nas duas primeiras posições, respectivamente.
A posição no ranking pode ser decisiva para a divisão de grupos e confrontos em competições da FIVB, além de ser um dos critérios para garantir vaga nos Jogos Olímpicos.
França, República Dominicana, Sérvia, Turquia, Brasil, Estados Unidos e Polônia já estão garantidos em Paris 2024. As outras cinco vagas serão definidas pela ordem do ranking com base em dois critérios: seleções de continentes ainda não classificados para os jogos que estejam melhores classificadas no ranking de seleções e melhores classificadas no ranking que ainda não conseguiram vaga pelos torneios pré-olímpicos. A posição será avaliada no dia 17 de junho de 2024.
Confira o top-20:
Turquia - 397.46
Estados Unidos - 358.62
Brasil - 352.55
Sérvia - 350.86
Itália - 338.97
China - 329.65
Polônia - 327.89
República Dominicana - 308.86
Japão - 305.09
Países Baixos - 287.94
Canadá - 265.66
Alemanha - 228.36
Tailândia - 222.00
Bélgica - 199.57
França - 184.99
Porto Rico - 177.67
Argentina - 177.17
República Tcheca - 171.96
Ucrânia - 171.30
Bulgária - 165.39
Como funciona o ranking
Desde 2019, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) utiliza um novo método para ranquear as seleções. Para realizar o cálculo, a FIVB leva em consideração o resultado de cada jogo, a comparação das probabilidades com o placar final e o peso de cada campeonato.
Para o ranqueamento, valem todos os jogos de competições reconhecidas pela FIVB com no mínimo quatro seleções.
Além disso, a Federação leva em conta a performance de cada seleção na partida. Antes de cada jogo, a pontuação dos times no ranking é comparada, de forma que o que tem mais pontos é considerado o mais forte e mais provável de performar melhor.
Baseado na pontuação e no histórico de cada time, a FIVB calcula as probabilidades para os seis placares possíveis (3x0, 3x1, 3x2, 2x3, 1x3 e 0x3) e depois compara com o resultado final da partida. Se o time performa melhor do que o esperado, ele soma pontos, enquanto o time que foi abaixo da expectativa perde a mesma quantidade. Quanto mais perto os resultados chegarem da probabilidade, menor é a quantidade de pontos alterada no ranking. Quanto mais longe, mais pontos.
Como último critério, a FIVB criou um sistema de ‘pesos’ para cada campeonato. A exemplo disso, as partidas das Olimpíadas tem o peso maior, seguidas dos jogos do Campeonato Mundial e da Liga das Nações.