O espanhol Carlos Alcaraz, número 2 do mundo, venceu neste domingo (8) o italiano Jannik Sinner, número 1 do ranking da ATP, e conquistou o bicampeonato de Roland Garros em uma final histórica, marcada por intensidade, emoção e resistência.
Em um duelo que entrou para os livros como a final mais longa da história do torneio, Alcaraz levou a melhor após 5 horas e 30 minutos, vencendo por 3 sets a 2, com parciais de 6/4, 6/7 (4), 6/4, 7/6 (3) e 6/7 [10-2].
A final no saibro de Paris foi uma verdadeira maratona e superou o recorde anterior de 4h42, estabelecido na decisão entre Guillermo Vilas e Mats Wilander em 1982. O duelo deste domingo também consolidou a ascensão da nova geração do tênis mundial, com dois dos principais nomes da atualidade protagonizando um dos jogos mais memoráveis da era moderna.
Um espetáculo do início ao fim
Sinner começou com força total, vencendo os dois primeiros sets com consistência e firmeza nos momentos-chave. O italiano chegou a sacar para o título no quarto set e teve três match-points, mas viu Alcaraz se salvar e virar o jogo no tie-break, forçando o quinto set.
Na parcial decisiva, o espanhol quebrou logo no início e chegou a sacar para a vitória, mas Sinner devolveu a quebra e levou a decisão para o match tie-break, usado como critério de desempate em 2025 pela primeira vez em uma final masculina de Roland Garros.
No momento mais tenso do jogo, Alcaraz foi impecável: abriu 7-0 e fechou o desempate em 10-2 com uma sequência digna de um campeão.
Caminhos até a decisão
Para chegar à final, Carlos Alcaraz contou com a desistência de Lorenzo Musetti nas semifinais, quando liderava a partida de virada. Já Sinner teve uma atuação impecável diante do lendário Novak Djokovic, vencendo em sets diretos após um duelo de alto nível técnico.
Segunda taça em Paris
Com o título, Carlos Alcaraz conquista Roland Garros pela segunda vez na carreira e reforça sua posição como um dos principais nomes da nova geração do tênis, além de ser o primeiro tenista a vencer Sinner nesta edição do torneio.