Com 267 mil pessoas presentes no Autódromo de Interlagos ao longo dos três dias de evento, o GP de São Paulo movimentou a capital e o mundo do esporte. Entretanto, a grande repercussão internacional também trouxe problemas de organização a tona. Segundo o Daily Mail, jornal britânico, os organizadores do Grande Prêmio de São Paulo serão investigados pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) por falhas de segurança.
A principal queixa é a invasão de fãs à pista enquanto o carro de um dos principais pilotos ainda estava nela. O atleta em questão é Lewis Hamilton. O jornal aponta que o público teve acesso à área de escape na curva 1 enquanto a corrida estava em andamento com a equipe do piloto na pista.
Já com o contrato renovado para o próximo ano, os organizadores do GP de São Paulo reconheceram a violação e prometerem melhorar os protocolos de segurança para a edição de 2024. Além disso, os representantes concordaram que situações semelhantes já ocorreram em outros anos, e que a repetição da infração é inaceitável.
A organização do evento também se comprometeu a apresentar um plano de remediação a tempo do próximo GP de São Paulo, que será realizado em novembro do ano que vem. O documento deverá abordar uma investigação sobre as falhas da edição de 2023, além de ações eficazes de segurança para evitar possíveis problemas.
Relembre como foi o GP de São Paulo de 2023
Max Verstappen, que largou na pole position, não foi ameaçado em nenhum momento e cruzou a linha de chegada no autódromo paulistano na primeira colocação. Lando Norris chegou em segundo, e Fernando Alonso completou o pódio na terceira posição.
Charles Leclerc teve um problema hidráulico e abandonou a corrida ainda na primeira volta. Lewis Hamilton e George Russell também sofreram com problemas ao longo de toda a disputa e, pouco a pouco, foram caindo no pelotão. O heptacampeão foi apenas o oitavo, enquanto o inglês abandonou.