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Prêmio Olímpico Brasileiro: Zé Roberto Guimarães é homenageado e se emociona

Cinco vezes medalhista olímpico, Zé Roberto Guimarães recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva do COB, nesta quarta (11), no Rio de Janeiro

Um dos maiores nomes do esporte olímpico brasileiro, José Roberto Guimarães foi um dos homenageados pelo Comitê Olímpico Brasileiro, nesta quarta (11), no Prêmio Olímpico Brasileiro. O ex-jogador e atual treinador da Seleção Brasileira de Vôlei recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva em evento no Rio de Janeiro.

“Primeiro, foi uma surpresa quando me ligaram. Conheço a história do Adhemar, nosso bicampeão olímpico, são-paulino como eu. O escudo do São Paulo tem duas estrelas douradas por conta dele e tudo o que significou e continua para nós. Um ícone do esporte, o legado que deixou, é uma honra muito grande ter sido escolhido esse ano. Fico muito feliz”, afirmou Zé Roberto Guimarães.

“Os meus pais ficariam muito felizes. Quando decidi fazer educação física, virar treinador, eles disseram que não seria uma escolha muito legal. Queriam que eu fosse médico ou engenheiro, mas acho que acertei na minha escolha. Eles devem estar felizes hoje, não estão mais aqui, mas acredito nisso”, completou.

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O Troféu Adhemar Ferreira da Silva foi criado pelo COB em 2001 e é destinado a personalidades do esporte que representam os valores que marcaram a carreira e a vida do bicampeão olímpico no salto triplo (como ética, eficiência técnica e física, esportividade, respeito ao próximo, companheirismo e espírito coletivo),

Zé Roberto Guimarães é um dos maiores nomes do esporte olímpico brasileiro. Como técnico da seleção masculina, conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Barcelona, em 1992. Na seleção feminina, dirigiu o time no bicampeonato em Pequim, em 2008, e Londres, em 2012, além do prata em Tóquio, em 2020, e do bronze em Paris, em 2024.

Após os Jogos de Paris, Zé Roberto Guimarães renovou o vínculo e segue no comando da seleção feminina de vôlei do Brasil. O treinador projetou a próxima temporada de maneira otimista.

“Falar em ouro é bastante forte, tomo bastante cuidado. Falo que temos que tentar o ouro. Os outros times também estão no torneio para vencer. Essa mescla de gerações que o Brasil tem é o que nos torna fortes. Continua entre as melhores do mundo e com grandes chances. Temos, no próximo ano, a VNL, com uma fase no Rio de Janeiro, depois temos o Mundial. É um time que tem chances. Passamos por várias situações, chegamos muito próximos em Paris. Isso é o Jogo Olímpico. Existe uma preparação, um processo de construção, que esse time vai se tornar cada vez mais forte em busca do resultado”, afirmou.


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Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.
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