Ainda neste mês, o Vasco vai receber o aporte de mais de R$ 120 milhões do contrato com a 777 Partners, detentora da maior fatia da SAF do clube, para acertar algumas pendências financeiras, que estão causando dor de cabeça para diretoria. Entre os acertos, estão os pagamentos de Pumita Rodríguez e de Manuel Capasso.
No acordo, para o Nacional, o Vasco arcaria com US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões), à vista, até o final de março, mas não foi cumprido. A diretoria cruz-maltina procurou o clube de Montevidéu, para prolongar o prazo, mas recebeu uma negativa.
O caso de Capasso é semelhante. Porém, o Vasco se comprometeu em pagar duas parcelas até o meio deste ano e não honrou com nenhuma. Por metade dos direitos do defensor, o clube carioca pagaria 1,2 milhão de dólares (R$ 5,7 milhões), mais 300 mil dólares (R$ 1,4 milhão), por metas.
Dívidas com clubes brasileiros e outras receitas
Com a entrada deste aporte, o clube promete acertar todas as pendências com as equipes sul-americanas. Além das dívidas na América do Sul, o Vasco também negociou novas datas de pagamento com o São Paulo, pelo zagueiro Léo, e com o Corinthians, por Lucas Piton.
O Cruz-Maltino também aguarda a entrada de novas receitas, como uma parte da venda de Pedro Raúl ao Toluca-MEX e de Eguinaldo para o Shakhtar-UCR. O clube também conta com o retorno de sua torcida à São Januário para gerar mais receitas até o final de 2023.