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Executivo da SAF do Vasco aguarda por decisão do Maracanã

Josh Wander está no Rio de Janeiro e espera a Justiça definir junto com Governo a novo TPU do estádio

Dono da maior fatia da SAF do Vasco e da 777 Partners, Josh Wander, chegou no domingo (23) ao de Rio de Janeiro e acompanhou de perto o empate entre sua equipe e o Palmeiras, pela segunda rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O norte-americano segue para reuniões na cidade, onde seu principal foco é o Termo de Permissão de Uso (TPU) do Maracanã. Nesta terça-feira (25), a licença provisória utilizada por Flamengo e Fluminense se encerra e o cruzmaltino quer entrar no circuito.

A ideia de Josh é assumir o controle do Maracanã por meio de TPU, enquanto não é convocado o processo de licitação para comandar o estádio por contrato longo, conforme acontece com o Nilton Santos, que está em posse do Botafogo. Mesmo tendo São Januário, o clube quer ser um dos permissionários para grandes jogos, principalmente.

O confronto da próxima segunda-feira (1), diante do Bahia, será na casa vascaína. Isto porque o clube acredita que o jogo com os baianos não é “uma partida para o Maracanã", conforme rola nos corredores da Colina. Josh e seus executivos querem o estádio para partidas de ampla magnitude, como foi o confronto diante do Palmeiras, com mais de 59 mil torcedores. Além disso, a ideia da SAF é trazer o que de melhor tem tecnologia para o gramado, que foi muito criticado por jogadores da equipe paulista, por exemplo.

Em São Januário, a 777 Partners pretende modernizar e transformar o estádio em uma arena, no mesmos moldes do Allianz Parque. Não é descartada uma concessão e naming rights para o estádio vascaíno. Tanto que Josh Wander aproveiou o confronto com o Palmeiras para estreitar laços com Leila Pereira, presidente alviverde.

Na última semana, o Vasco ajuizou um mandado de segurança com pedido de liminar para que a Casa Civil do Estado realize chamamento público para concorrência pela cessão temporária. Os advogados do clube lembram que a lei de licitações deve garantir “a competição, a isonomia, a publicidade e a transparência em todo o seu procedimento, para que seja exposto ao escrutínio público de forma imparcial.”

Jornalista esportivo desde 2006 e com passagens por Lance!, Extra e assessorias de marketing esportivo. É correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Tem pós-graduação em Jornalismo Esportivo e formação em Análise de Desempenho voltado para mercado.
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