Diretor executivo das seleções masculinas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rodrigo Caetano revelou, neste domingo (9), como Carlo Ancelotti reagiu às declarações recentes de Oswaldo de Oliveira e Emerson Leão.
Em entrevista concedida em Londres, onde o a
“Ele se sentiu honrado com a homenagem que recebeu da associação, porque o evento foi muito bacana. Infelizmente teve a repercussão por conta da opinião de dois treinadores brasileiros. Ele está consciente que é uma opinião muito particular de dois, e que a maioria não só apoia, como ficou muito contente com a chegada dele”, afirmou Caetano.
“O currículo dele fala por si. Não vou fazer juízo de valor, porque conheço os dois treinadores que deram essa opinião. Respeitamos a opinião de ambos, mas obviamente não afetou em nada a relação de Ancelotti e a imagem que ele tem do futebol brasileiro e dos brasileiros”, acrescentou.
Entenda o caso
Durante o Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol (FBTF), realizado na última terça (4),
“Eu sempre disse que eu não gosto de treinadores estrangeiros no meu país, e isso serve para o Mancini, que é o presidente (da Federação Brasileira de Treinadores). Estou falando aqui na frente da nossa casa. Antes eu falava que não suportava, não suportaria treinadores (estrangeiros)”, disse Leão.
“Eu não queria um treinador estrangeiro, mas não tinha jeito. Se tivesse que ser, que fosse esse senhor (Carlo Ancelotti). Torci para ser esse senhor. E depois que ele for embora, campeão do mundo, que venha um brasileiro (para o cargo de técnico)”, pontuou Oswaldo de Oliveira.
Avaliação da Seleção
Ancelotti foi contratado pela Seleção Brasileira em maio de 2025. Desde então, a equipe nacional acumula seis partidas, com três vitórias, um empate e duas derrotas.
Ainda durante a entrevista, Caetano reforçou a confiança no técnico italiano e disse esperar que ele renove o contrato com o Brasil.
“Ele veio agregar além de conhecimento, de respeitabilidade, algo ao futebol brasileiro no cenário mundial. Penso que está sendo uma integração da parte dele, principalmente, muito grande, e dos clubes. Temos percorrido os estádios, ido aos jogos, temos recebido muitos clubes, dirigentes e treinadores na CBF. Todos sempre com esse interesse de fazer essa troca, essa aproximação com Ancelotti. E ele próprio com esse interesse”, detalhou.
“Como todos nós, que ainda somos novatos na Seleção Brasileira, ele está aprendendo uma nova dinâmica. O que é a dinâmica da Seleção, diferentemente do clube. Não tenho a menor dúvida de que, quando ele encerrar o ciclo dele, o futebol terá se aproveitado de uma figura ímpar, como profissional e ser humano”, completou.